Brasil
Publicado em 06/11/2020, às 16h47 Tiago José Paiva
Responsável pela cibersegurança do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi atacado por um hacker na última terça-feira (3), a empresa Globalweb é da família de Cristina Boner, ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, defensor e assessor informal da família Bolsonaro.
De acordo com o site O Bastidor, Wassef já se apresentou a diretores de órgãos públicos — com quem a Globalweb mantém diversos contratos — como executivo da empresa. Nas últimas décadas, a empresa foi sistematicamente acusada de corrupção e fraudes em licitações, no entanto sempre conseguiu derrubar as acusações nos tribunais.
A Globalweb tem dois contratos com o segundo principal tribunal do país. Um deles se refere ao suporte completo — incluindo a segurança, o armazenamento, o banco de dados e a virtualização — do sistema de Justiça da corte, onde estão localizados os processos e as peças. Não há detalhes até o momento sobre o que se refere o segundo contrato.
Uma das figuras mais controversas do país nos últimos meses, Wassef ganhou a mídia após ter escondido o ex-assessor Fabrício Queiroz, envolvido no caso das "rachadinhas" do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) em seu escritório. Cristina Boner também teria escondido Queiroz em sua residência durante um período de tempo.
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