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Maioria das vítimas da batida com 41 mortos foi arremessada do ônibus

Bombeiros PMESP
Veículo bateu de frente com um caminhão carregado de esterco  |   Bnews - Divulgação Bombeiros PMESP

Publicado em 26/11/2020, às 11h19   Redação BNews



Algumas das vítimas do acidente entre um ônibus clandestino e um caminhão bitrem carregado com esterco foram arremessadas para a pista. O acidente, que aconteceu no início da manhã desta quarta-feira (25), no interior de São Paulo, deixou 41 pessoas mortas e 10 feridas.

A batida ocorreu no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, na cidade de Taguaí. O ônibus, que não tinha autorização para circular, estava lotado de funcionários de uma fábrica têxtil que estavam a caminho do trabalho, por volta das 6h. O veículo também possuía documentos irregulares.

"Algumas vítimas foram projetadas para fora do ônibus, algumas estavam no interior do veículo e outras ficaram presas nas ferragens e nos bancos do ônibus também, o que dificultou a retirada. Mas tivemos cautela para que não houvesse maiores danos nos corpos", disse Carlos Alexandre Prandinio, tenente do Corpo de Bombeiros, em entrevista ao site G1.

De acordo com relato de dois sobreviventes, o ônibus invadiu a contramão em um trecho de faixa contínua e bateu de frente no bitrem, que trafegava no sentido contrário da pista.

Em entrevista ao portal UOL, o advogado que representa a empresa têxtil, Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, Emerson Fernandes, afirmou que o ônibus era uma espécie de 'lotação' contratada pelos próprios funcionários e que não tinha qualquer tipo de ligação direta com a fábrica. Todos os 54 ocupantes do veículo eram da cidade de Itaí.

"Estamos trabalhando junto com o senhor Gustavo, da prefeitura de Itaí, na intenção de liberar os corpos o mais rápido possível para ajudar nos velórios em Itaí. Todas as pessoas eram desta cidade. É importante dizer que o ônibus não tinha ligação com a empresa, era tipo uma terceirizada contratada pelos funcionários, como se fosse uma lotação para vir para o trabalho em Taguaí", disse Fernandes.

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