Brasil

Governador do Amazonas diz que restrição na circulação de pessoas será de 24 horas

Divulgação/ Assessoria
Medidas serão válidas por sete dias   |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Assessoria

Publicado em 23/01/2021, às 18h01   Redação BNews



O governador do Amazonas Wilson Lima afirmou, durante coletiva neste sábado (23), que vai publicar um decreto, válido a partir de segunda-feira (25) para endurer as restrições na circulação de pessoas no Estado e tentar conter a disseminação do coronavírus.

De acordo com o governador, as pessoas só poderão sair para atividades essenciais, ida ao supermercado e receber atendimento médico. As medidas serão válidas por sete dias com possibilidade de prorrogação.

"Isso não significa cercear o direito de ir e vir, o cidadão pode sim sair da sua casa, mas ele só pode sair se houver extrema necessidade. Ele pode sair para ir ao supermercado, pode sair para ir à farmácia, em um caso de urgência e de emergência, pode sair, não há problema em relação a isso", afirmou. "Mas ele só pode sair se houver essas condições".

De acordo com Wilson Lima, a partir de segunda-feira, o estado passa a ter as seguintes restrições: supermercados ficam abertos de 6h às 19h, limitado a produtos de alimentação, bebidas, limpeza e higiene pessoal - uma pessoa por família; farmácias estão abertas durante 24h, serviços de saúde, clínicas de urgência e emergência; atendimento a domicílio e saúde mental, clínicas veterinárias, feiras funcionarão de 4h às 8h; restaurantes padarias e bares podem funcionar apenas em sistema delivery; de 6h às 22h podem funcionar obras e serviços de engenharia na área de saúde, produção e transporte de cargas de produtos essenciais à vida, como alimentos, medicamentos e insumos, transporte de trabalhadores nas atividades permitidas e indústria funcionará em turnos de 12 horas, com exceção das empresas que atendem o setor de alimentação, de farmácias e de itens para hospitais.

A Polícia Militar e Civil vão garantir o cumprimento do estabelecido no decreto e evitar aglomerações e abusos, como festas clandestinas, segundo o site G1.

As medidas chegam depois que o Ministério Público Federal emitiu uma recomendação para que os gestores promovessem "isolamento sanitário mais severo, se necessário com aumento do toque de recolher".

Ao lado do governador, o secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, explicou que as unidades de saúde estão com lotação acima do limite de capacidade e todos os prontos-socorros operam acima de 100% de taxa de ocupação. A situação não é melhor na rede privada, que está acima de 90% de ocupação.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp