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Governo promete série de medidas a caminhoneiros para evitar greve, diz jornal

Valter Campanato/ Agência Brasil
O grupo tenta mobilizar a categoria para uma paralisação nacional a partir de 1º de fevereiro   |   Bnews - Divulgação Valter Campanato/ Agência Brasil

Publicado em 23/01/2021, às 17h48   Eduardo Costa/AjuNews


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O governo federal anunciou uma série de medidas nesta semana, e ainda planeja novas, para tentar evitar uma possível greve dos caminhoneiros. O grupo tenta mobilizar a categoria para uma paralisação nacional a partir de 1º de fevereiro, mas até agora não encontrou grande adesão. A principal medida delas é incluir os caminhoneiros como grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19.

Segundo o portal UOL, além dos caminhoneiros, outros grupos relacionados teriam prioridades. Seriam eles: trabalhadores da área administrativa do transporte; funcionários de companhias aéreas nacionais; funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas e de navegação; e motoristas e cobradores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso. Será necessário apresentar documento apresentando vínculo com a área para ser vacinado.

Outra decisão do governo é suspender a taxa de importação de 16% para os pneus. A decisão já foi tomada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Ministério da Economia. O objetivo é reduzir os custos operacionais do transporte rodoviário.

Também foi reajustada a tabela do frete pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Os valores mínimos sofreram aumentos entre 2,34% e 2,51%. Por lei, os preços devem ser atualizados a cada seis meses, em janeiro e julho de cada ano.

Em live com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta-feira (21), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que o governo está finalizando a revisão da norma de pesagem para caminhões. Ele também prometeu novas licitações nas rodovias federais, para diminuir os preços dos pedágios; e a criação de um documento único para a categoria, permitindo transações pelo sistema Pix.

Os caminhoneiros têm reclamado também de questões como o preço do diesel, e pedem o fim da política de preços da Petrobras. Esta permite a oscilação de preços dos combustíveis, de acordo com a variação do dólar e do petróleo no mercado internacional.

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