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Chefe da PM em São Paulo é afastado após convocar ato pró-Bolsonaro e chamar Pacheco de "covarde"

Rovena Rosa /Agencia Brasil
Bnews - Divulgação Rovena Rosa /Agencia Brasil

Publicado em 23/08/2021, às 09h47   Redação BNews


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O chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7) da Polícia Militar de São Paulo, coronel Aleksander Lacerda foi afastado do cargo após convocar "amigos" para o ato pró-Bolsonaro no dia 7 de setembro, no vídeo no qual se ataca o presidente do Congresso Nacional e o chama de "covarde".

Aleksander foi chamado ainda pelo comando-geral para poder "prestar esclarecimentos" a respeito da sua conduta ao endossar a manifestação golpista, convocada também pelo cantor sertanejo Sérgio Reis, alvo da Polícia Federal por incitar o ato violento.

Além de ofender o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o PM também se referiu ao governador de São Paulo, estado no qual atua, como "cepa indiana", e disse que  Rodrigo Maia (DEM), ex-presidente da Câmara e nomeado recentemente em cargo na administração estadual se beneficiava de um esquema "mafioso".

Segundo informações da colunista Monica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, o coronel Lacerda comandava uma tropa com cerca de 5 mil homens e que atuava em 78 municípios do estado.

A repercussão do vídeo do coronel aumentou a preocupação com a "bolsonarização" da polícia militar em todo o Brasil, já que Bolsonaro costuma estimular a violência policial e incentiva o autoritarismo.

Em nota, a Polícia Militar de São Paulo destacou o afastamento do coronel e que a Corregedoria da instituição tem o "dever e a missão de defender a Constituição e os valores democráticos do país".

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