Brasil
Publicado em 04/09/2021, às 17h02 Redação BNews
Um capitão da Polícia Militar em Bauru, interior de São Paulo, foi até a casa de um professor e o procurou na escola para exigir o cancelamento de um ato contra o presidente Jair Bolsonaro marcado para o dia 7 de setembro, como tem acontecido em todo o país.
Marcos Rogério Jesus Chagas, coordenador da subsede da Apeosp Bauru, não estava em sua residência quando um capitão identificado como Thiago apareceu, mas o PM foi recebido por sua esposa.
“Na minha casa só estava a minha esposa, e o capitão colocou a ela que estava ali para solicitar o cancelamento ou a troca do ato para outro dia, e queria que fosse feito de imediato”, relatou Marcos.
Em seguida, o PM se dirigiu à escola onde Marcos trabalha como professor e pediu à direção que ele fosse retirado da sala de aula para poder conversar com o agente.
“Primeiro ele solicitou o cancelamento do ato, depois pediu a mudança. Expliquei a ele que não era o organizador, que não tinha como tomar essa decisão, que era algo definido por entidades, organizações e partidos, e ainda assim ele insistiu alegando que já tinha uma manifestação marcada para data”, contou à revista Carta Capital.
Em tom ameaçador, o policial disse que aguardaria a troca da data até às 12h. Ele chegou na casa do sindicalista por volta das 9h30.
“Assustaram a minha esposa, me constrangeram no meu local de trabalho. Poderiam ter enviado uma intimação ao sindicato, outro tipo de abordagem”, lamentou.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se manifestou sobre o caso.
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