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Tem que unir "ciências" para enfretar "desastre" da crise hídrica, diz secretário nacional da Defesa Civil

Dinaldo Silva/BNews
Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 08/10/2021, às 10h05   Nilson Marinho e Luiz Felipe Fernandez


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Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, o coronel Alexandre Lucas convocou todas as esferas do poder público e diferentes campos "das ciências", para tentar minimizar o impacto da estiagem no Brasil, que ameaça instaurar uma crise hídrica e energética sem precedentes na história recente. 

"Precisamos de uma ação conjunta, com todos os atores, as companhias de água, institutos do meio ambiente, secretaria da agricultura [...] tem que juntar todas as ciências para enfrentar esse desastre dessa natureza, uma situação de emergência decretada da estiagem", afirmou em conversa com a imprensa na manhã desta sexta-feira (8), durante a entrega de uma geomanta no bairro da Fazenda Grande do Retiro, em Salvador.

Segundo o titular da pasta, esta é a "pior estiagem dos últimos 90 anos" e que pode ser necessário que em um futuro próximo todos façam o "racionamento" da água, para combater a "situação climática extrema" a que chegou o país.

"Nesse momento, a situação é a de pior estiagem dos últimos 90 anos e é preciso que todos os órgãos e a população se junte, pois, a situação climática é extrema. É preciso que todas as ações de resposta sejam adotadas e, às vezes, até o racionamento", pondera.

O coronel ressalta que mesmo diante de um sistema complexo e particular a cada município e estado, o Ministério de Minas e Energia é responsável pelo comando das diretrizes e ações voltadas para o setor, e assim adotar medidas que evitar a obrigatoriedade de racionar a água de forma sistemática para evitar a escassez a curto prazo.

"Eles [Ministério de Minas e Energia] tem condições, através de uma gestão, de ir manejando todo esse sistema para não ter racionamento. Mas isso é uma gestão com seus pares, dos estados e municípios", salienta.

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