Cidades

Conde: prefeitura critica professores e explica presença da PM na Câmara

Publicado em 17/04/2015, às 12h39   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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O projeto de Lei do Executivo, que pode fechar escolas na cidade de Conde, a cerca de 190 km de Salvador, foi aprovado pela Câmara de Vereadores na última quinta-feira (16). A prefeita Marly Madeirol (PTN) contou com apoio de seis vereadores, dos 11 da Casa, para aprovação do Projeto de Microplanejamento da Rede Municipal Escolar. Na oportunidade, em conversa com o Bocão News, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município, Joacy Rosa, lamentou não poder assistir a votação. “Nós professores fomos impedidos de entrar na Câmara. Sendo que tinha bastante espaço. Fomos barrados pela polícia. É lamentável essa situação”, afirmou.
Nesta sexta-feira (17), a prefeitura procurou a reportagem para afirmar que os professores da rede municipal não foram barrados pela Polícia Militar. “O que houve foi uma medida cautelar visando manter a ordem e garantir a integridade física e moral das pessoas que estavam no plenário, bem como cumprir o regimento interno da Casa Legislativa de Conde, considerando, a ocorrência da tumultuada sessão ordinária do último dia 10, que culminou com a suspensão da mesma”, diz trecho da nota.
O executivo alega também que o número de pessoas que assistiu à sessão extraordinária foi restringido. "Participaram exclusivamente as pessoas que estavam sentadas. Pessoas em pé não foram permitidas. E lá estavam professores, empresários, conselheiros municipais e várias outras segmentações de toda a sociedade civil", garantiu. 
Ainda segundo a nota, além dos recursos federais e estaduais destinados ao ensino municipal, "o município, dentro de suas possibilidades, apesar das limitações de recursos, ainda disponibiliza contrapartida (receita própria) para complementar e custear as despesas da educação".
A prefeitura finaliza criticando a ação de uma parte da categoria: "uma minoria da classe dos professores municipais na atualidade está mais preocupada em fazer oposição ao Governo Municipal do que reivindicar seus direitos”. 

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