Cidades

Titular da Transalvador rebate Justiça: radares na Barra funcionam normalmente

Publicado em 10/05/2016, às 10h00   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em conversa com o apresentador Zé Eduardo, na manhã desta terça-feira (10), o Superintendente de Trânsito de Salvador, Fabrizzio Muller, afirmou que a autarquia ainda não foi acionada pela Justiça por causa das instalações dos radares na Avenida 7 de Setembro, na Barra.
No início do mês passado, a Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra) ajuizou ação contra a prefeitura de Salvador por instalação irregular de radares no bairro da Barra. Segundo a instituição, a gestão além de reduzir a velocidade máxima do trecho para 30 km/h, instalou dois radares bastantes próximos na Avenida 7 de Setembro.
De acordo com a ação, a distância medida entre os dois medidores de velocidade situados é de aproximadamente 103 metros. O que, conforme os moradores, é uma irregularidade. Segundo eles, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece que a distância mínima entre radares seja de 500 metros.
“Um grande mal entendido. A lei não restringe uma distância mínima entre radares. Esse entendimento foi errado. A Transalvador ainda não foi notificada. No momento certo iremos apresentar a defesa”, afirmou em entrevista na rádio Metrópole.
Muller ainda disse que os radares seguem funcionando normalmente. “Não fomos notificados, por isso estão funcionando. Identificamos que após o primeiro radar os motoristas aceleravam bastante, ainda no circulando no piso compartilhado, oferecendo riscos para as pessoas que ali estavam, então, colocamos o segundo radar para manter a velocidade em toda via”, explica.
No dia 19 de abril deste ano, a Justiça determinou suspensão de multas geradas por causa da instalação do radar que fica em frente ao 2º Distrito Naval, e desativação do equipamento. Caso a prefeitura descumpra a determinação, terá que pagar multa diária no valor de R$ 1000 que serão revestidos para o Hospital Irmã Dulce.
"O juiz reconheceu que a prefeitura vem praticando sucessivas ilegalidades, visando aumentar a sua arrecadação mediante a aplicação de milhares de multas irregulares e em desacordo com a legislação vigente. A postura ilegal do prefeito está lesando milhares de cidadãos soteropolitanos, ao visar exclusivamente ampliar de forma ostensiva a arrecadação do município mediante a aplicação de incontáveis multas aos motoristas, mesmo sabendo que são irregulares, conforme reconheceu o juiz da fazenda pública na concessão da liminar", disse ao Bocão News o advogado Jerônimo Mesquita, que representou a Amabarra.

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