Cidades

Suposto boicote ao Posto 3, na Avenida Paralela, circula nas redes sociais

Publicado em 11/07/2016, às 10h18   Redação Bocão News


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Circula nas redes sociais uma suposta campanha de boicote ao posto de combustível Taquipe, conhecido como Posto 3, localizado na Avenida Luís Viana, a Paralela, em Salvador. A permanência do posto pode atrasar a entrega dos 23 quilômetros da Linha 2 do metrô, que vai ligar a Estação Acesso Norte, na capital baiana, ao município de Lauro de Freitas, prevista para começar a operar em 2017. As obras de mobilidade urbana foram iniciadas em abril deste ano. Um acordo judicial firmado entre o Governo do Estado e a BR Distribuidora previa um cronograma de suspensão do funcionamento de três postos situados ao longo da via. 
O Posto 1 foi desativado dentro do prazo estabelecido, em maio de 2013. A data para a desativação do Posto 2 era agosto de 2015, entretanto seu funcionamento foi suspenso um mês depois. Já o Posto 3 tinha até dezembro de 2014 para encerrar suas atividades, no entanto a data foi estendida para junho de 2015. 
Segundo informações publicadas pelo jornal da Metrópole, o proprietário do posto e presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia, José Augusto Costa, garante que a permanência não atrapalha as obras. José Augusto recorreu à justiça para prorrogar sua manutenção. O processo está sob relatoria do desembargador José Cícero Landin Neto, entretanto ainda não há prazo para o julgamento. 
Para o presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), José Eduardo Copello, a permanência do posto compromete as obras. Segundo José Eduardo, o caso está na 6° Vara da Fazenda Pública e outro prazo foi estabelecido pela Justiça para dezembro deste ano. O empresário avalia recorrer da decisão.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), esse prazo foi concedido pelo Governo do Estado como data inadiável, pois a postergação compromete o cronograma das obras do metrô.  "Após a desocupação da área, ainda é necessária a descontaminação do solo e emissão de relatórios de diagnóstico ambiental para protocolo junto ao Inema; providências que demoram, pelo menos 90 dias, para serem adotadas e concluídas", diz trecho de nota divulgada pelo órgão.
A CCR Metrô disse que não comenta o impasse.
Publicada no dia 10 de julho de 2016, às 13h13

Classificação Indicativa: Livre

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