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Ex-jogador Edílson não comparece a audiência de ação por dívidas trabalhistas

Gilberto Júnior / BNews
Por causa do processo, ele já teve bens avaliados em R$ 6 milhões bloqueados pela Justiça  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior / BNews

Publicado em 15/09/2017, às 07h18   Redação BNews


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O ex-jogador Edílson “Capetinha” e a defesa dele não compareceram, nesta quinta-feira (14), à audiência que aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), no bairro do Comércio, em Salvador. O processo é referente a dívidas trabalhistas de cerca de R$ 8,5 milhões de empresas das quais ele é sócio. 

Por causa da ação, ele já teve bens avaliados em R$ 6 milhões bloqueados pela Justiça em agosto. Entre os bens de Edílson que foram bloqueados para garantir o pagamento das dívidas estão apartamentos na capital baiana, nos bairros da Pituba, Barra, Costa Azul e Itaigara, e uma casa em Guarajuba, praia da Linha Verde, na cidade de Camaçari.

A audiência desta quinta-feira foi uma tentativa de conciliação entre os ex-funcionários – que processam as empresas – e os sócios. A sessão começou às 9h20, demorou cerca de uma hora e terminou sem acordo. A ex-mulher de Edilson, Ivana Ferreira, sócia de uma das empresas, foi à audiência com um advogado.

Os processos são contra três empresas, "Ed Dez Promoções e Eventos"; uma casa de espetáculos que ficava na Avenida Vasco da Gama, chamada "Estação Ed Dez"; e o bloco de carnaval Bróder. São 28 ex-funcionários que processam as empresas, que têm vários sócios, entre eles Edílson e a ex-mulher.

Durante a audiência, a ex-mulher de Edílson e um filho dele - que é dono de um dos imóveis bloqueados pela Justiça - ofertaram uma proposta de conciliação, descartada pelos ex-funcionários. Assim, os reclamantes seguem com o processo e a Justiça deve emitir uma sentença sobre o caso.

Para a juíza Michele Bandeira, responsável pelo caso, ao faltar a audiência o ex-jogador perdeu a oportunidade de conseguir um acordo de conciliação com os ex-funcionários.

Entre os dias 15 e 18 de agosto, Edílson chegou a ficar preso durante três dias, por falta de pagamento de pensão alimentícia. O alvará de soltura foi liberado depois que um acordo judicial com relação à dívida da pensão foi acertado entre as partes. O ex-jogador foi preso em Salvador em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Família, em Brasília. 

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