Cidades
IlustrativaPublicado em 18/04/2018, às 12h13 Redação BNews
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (18), apontou crescimento no número de homens que atualmente realizam os afazeres domésticos. No entanto, as taxas de realização de afazeres domésticos, em todos os casos, são sempre maiores para as mulheres, independentemente de cor ou raça, faixa etária ou condição no domicílio.
Os dados são referentes ao intervalo entre os anos de 2016 e 2017, e mostra que o maior crescimento foi registrado entre os homens brancos, de 14 a 24 anos de idade e que estavam na condição de filhos ou enteados no domicílio. A taxa de realização de afazeres domésticos dos homens brancos aumentou de 61,4% para 73,1% (mais 100 mil pessoas), enquanto passou de 66,6% para 71,7% entre os pardos e de 69,1% para 77,9% entre os pretos – que tinham a maior taxa masculina de realização de afazeres domésticos em 2017, no estado.
Em relação a faixa etária da pesquisa, pouco menos de 60% (59,7%) dos adolescentes e jovens de 14 a 24 anos de idade realizavam afazeres domésticos. Em um ano, mais 108 mil homens nessa faixa etária passaram a realizar tarefas domésticas, já que em 2016 era de 51,7%. Entre os homens de 25 a 49 anos de idade, a taxa foi de 71,3% para 78,2% e atingia seu maior patamar no ano passado; já entre aqueles de 50 anos ou mais, passou de 69,8% para 76,4%.
Também aumentou mais a realização de afazeres domésticos por parte dos filhos ou enteados homens, de 51,0% para 58,2% (mais 264 mil pessoas), embora também fosse, em 2017, o menor percentual. Dentre os homens, os considerados responsáveis pelo domicílio eram os que mais realizavam afazeres domésticos: 82,6% em 2017, frente a 76,0% em 2016.
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