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Funcionários do Couto Maia temem demissões após inauguração de novo hospital

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Questionada pela reportagem, a assessoria da Sesab enviou uma nota, mas não respondeu com clareza sobre as demissões  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 18/05/2018, às 11h50   Redação BNews


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O Hospital Couto Maia, localizado em Monte Serrat, na capital baiana, deve encerrar as atividades em breve. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a unidade de saúde, referência em doenças parasitárias e infectocontagiosas, já não comporta o volume de atendimentos e a complexidade das doenças atuais.

Por causa disso, o Instituto Couto Maia (Icom) vai substituir a edificação original na Cidade Baixa, e passará a funcionar no bairro de Cajazeiras. O hospital contou com investimento de cerca de R$109 milhões.

Temendo possíveis demissões, terceirizados que atuam na limpeza do hospital procuraram o BNews nesta semana. “O governador Rui Costa tinha dito que não demitiria a gente, mas agora estamos sendo avisados que nem todos serão encaminhados para trabalhar no novo hospital. São mães e pais de famílias que ficarão desempregados”, disse uma das trabalhadoras que preferiu não se identificar por medo de represália.

Questionada pela reportagem, a assessoria da Sesab enviou uma nota, mas não respondeu com clareza sobre as inquietações dos trabalhadores com as possíveis demissões: “Os serviços chamados "bata cinza"(serviços não assistenciais, como segurança, higienização e jardinagem) serão prestados pelo parceiro privado, já que a unidade é uma Parceria Público Privada (PPP). O parceiro privado tem total autonomia para a contratação dos profissionais que prestarão esses serviços”.

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