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MPF recomenda que Ufba conclua obras de prédio paradas há cinco anos

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A construção já apresenta indícios de corrosão e infiltração por acúmulo de água  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 31/10/2018, às 06h46   Redação BNews


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O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) emitiu recomendação, nesta terça-feira (23), ao reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) para que finalize obras do prédio anexo à Escola Politécnica, em Salvador, paralisadas desde 2013. De acordo com o documento, assinado pela procuradora da República Vanessa Previtera, a construção apresenta sinais de deterioração e oferece risco à comunidade universitária.

As possíveis irregularidades nas obras de construção do prédio estão sendo apuradas em um inquérito civil instaurado pelo MPF. “O relatório técnico da atual situação do anexo da Escola Politécnica noticia a existência de armaduras sujeitas a processo de corrosão, porquanto expostas a intempéries climáticas, além de infiltrações decorrentes do acúmulo de água nos vãos das lajes, motivadas pelo não fechamento da edificação”, destaca a procuradora na recomendação.

Ainda de acordo com o documento, a Ufba não recebeu recurso suficiente, entre 2015 e 2018, para a finalização das obras – que demanda cerca de R$ 28 milhões. No entanto, o estado de abandono caracteriza descaso com o investimento feito até o momento, além de acarretar prejuízos e riscos à comunidade acadêmica.

A instituição tem 20 dias para se manifestar a respeito do acatamento ou não da recomendação, a contar da data de recebimento. Segundo o MPF, se o documento não for acatado no prazo estabelecido, a universidade será responsabilizada por omissão e o órgão adotará as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis.

Caso não seja possível a retomada imediata das obras, a instituição deverá implementar todas as medidas paliativas necessárias para garantir a integridade da construção, por meio da contenção das infiltrações existentes e fechamento das estruturas expostas às intempéries climáticas.

Agora, o MPF aguarda o envio, pela Ufba, da resposta indicando o acatamento ou não das medidas. A partir disso, a procuradora analisará as providências adotadas e poderá seguir acompanhando a situação por meio do inquérito civil público ou, se for o caso, mover ação requerendo judicialmente a regularização dos problemas apontados.

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