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Zé Eduardo dispara contra a concorrente TV Bahia: "eles têm que aceitar a derrota"

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O apresentador participou do lançamento da nova programação da RecordTV Itapoan nesta terça-feira (19)  |   Bnews - Divulgação Carlos Alberto/BNews

Publicado em 19/02/2019, às 11h09   Tiago di Araújo


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O apresentador do Balanço Geral na RecordTV Itapoan, José Eduardo, afirma que a RecordTV Itapoan vive um novo momento com a liderança que conquistou no estado da Bahia. Em entrevista ao BNews durante lançamento da programação da emissora baiana no Shopping Barra, em Salvador, José Eduardo contou que o grupo cresceu entre os púbicos C, D e E, mas também entre o segmento da classe A.

"A RecordTV Itapoan tem um jornalismo popular sempre voltado para classe C, D e E, nessa questão começou com o Balanço Geral com Raimundo Varela e se expandiu, porque a gente achou que havia a necessidade de fazer mais programa para atingir outros públicos. E já crescemos, porque quando entrei na Record em 2008 o percentual era 4% de público classe A. Hoje, atingimos 12%. Então, estamos chegando. A concorrência que falar ser líder, que grita, esperneia, agora vai para outdoor, e nunca fez isso, tem 18%. Na classe C e D, estamos com 51%", disse o apresentador.

José Eduardo atribiu o crescimento da RecordTV Itapoan ao acompanhamento da mudança de hábito do telespectador. "É como o diretor Fábio Tucilho falou, mudou o hábito não só na Bahia, mudou também em Goiânia, Belém, São Paulo. Mudou porque o povo tem a necessidade de ser assistido, ser ajudado. A prestação de serviço que a Record faz é mostrando o problema para que as autoridades possam ver. Aí existe a crítica, o questionamento, o pedido, a solicitação aos órgãos, que por sinal aqui na Bahia funciona", explica.

O apresentador foi enfático ao falar do discurso adotado pela TV Bahia de que está na liderança no estado da Bahia. "Isso é uma mentira. Esse discurso parte de um mentiroso. É um blefe para agradar acionista. Porque eles não partem para a violência, a gente também não. Mostramos o que está acontecendo. Eu não vou deixar de mostrar uma empresa que foi arrombada na Barra e que teve a ação flagrada por câmeras de segurança. O Jornal Nacional abre assim, o Jornal Hoje abre assim. Então, eles são os bonitinhos, não fazem? É por isso que estão perdendo. É uma mentira, é engodo. A gente mostra a realidade. Eles que há algum tempo mostravam corpo, nós não mostramos mais. O novo perfil da Record é completamente diferente. É jornalismo e prestação de serviço. Então, o que eles têm que fazer? Têm que aceitar a derrota que está acontecendo, a mudança de hábito, como a gente aceitou há um tempo atrás", disparou.

E continuou. "Nós vivemos um tempo atrás, segundo e terceiro lugar, brigando com o SBT, com todo respeito, com toda humildade. A gente encarava essa briga, mas sempre com a determinação da equipe de ser primeiro lugar. Agora, eles não aceitam ser segundo lugar e quase terceiro, certas horas. Tem que aceitar, o hábito mudou. Eles tem que ir para o lado do povo, mas se não querem, problema deles, vão perder o tempo todo. A Record durante todo tempo aceitou ser terceiro, aceitou ser segundo, mas brigando para o primeiro lugar, pela liderança. A gente aceitava, mas brigando, contratando, dispensando, ajeitando, mexendo na equipe, no jornalismo, contratando helicóptero. Então, eles fazem uma reunião com meia dúzia de pessoas e começam a mentir. O problema de lá não está na redação, está mais alto. Está nas pessoas que não entendem do jornalismo que a Bahia entende. Como é que eu vou para Rio Grande do Sul, fazer jornalismo para gaúcho? Eu tenho que passar um ano estudando o que o gaúcho gosta. Aqui, meteram três gaúchos que não sabem fazer jornalismo para a Bahia. Querem fazer jornalismo popular e não vão conseguir fazer, porque baiano não entende a língua que eles falam".

Questionado se sente responsável pelo avanço da emissora nos números por comandar um dos principais telejornais, o apresentador dispensou o estrelismo e destacou o trabalho da equipe e também de outros profissionais. "Não me sinto responsável não. Eu tenho uma equipe. Claro que nesse horário é mais disputado entre as TVs, é uma guerra declarada, isso é notório, respeito a SBT, a Band, a TVE, a própria TV Bahia, os colegas da TV Bahia, mas não me sinto responsável, porque antes de mim tinha Varela que fazia um programa popular, que sempre foi forte e é forte, pra mim é um fenômeno, e eu vim atrás seguindo o que todos eles já faziam, Varela, França Teixeira, Fernando José e dei certo. Mas, temos apresentadores de qualidade, como Adelson, a própria Smetak e os outros que estão chegando", concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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