Professores protestam em Iguaí
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), os alunos da rede municipal de ensino de Iguaí (região sudoeste da Bahia) estão com o ano letivo comprometido. Desde 14 de setembro os professores paralisaram as atividades, entrando em greve.
A classe reivindica a aprovação do estatuto e do plano de carreira, implantação do piso salarial e pagamento de um abono que é fruto de acordo firmado em 2009.
Ainda de acordo com a APLB, o prefeito da cidade, Ronaldo Moitinho (PTB) e a secretária da Educação, Elineusa Protázio, estão tratando as reivindicações com indiferença e ainda não abriram um canal de diálogo com os professores.
Prestes a completar dois meses, a situação foi repudiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que externou “irrestrito apoio” à greve.
A mesma situação acontece com educadores de Teixeira de Freitas (extremo sul da Bahia) que estão de braços cruzados desde a última quarta-feira (28).
Segundo a coordenadora da delegacia do Extremo Sul da APLB-Sindicato, professora Francisca Brasília, a prefeitura ofereceu reajuste de 5% do piso salarial, que seria pago em janeiro de 2011, o que não foi aceito pela categoria.
Assim como em Iguaí, as autoridades locais são os alvos do protesto. Os professores de Teixeira de Freitas classificaram o secretário de Administração, Ednilton Pereira, como inimigo número 1 da educação. Para eles, o secretário é o responsável pelo impasse nas negociações que deveriam ter sido finalizadas em maio.
