Cidades

Número de terceirizados nas universidades federais baianas cai 66% nos últimos dez anos

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No Brasil, quantidade de contratações em órgãos federais teve alta de 5,8%  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 18/11/2019, às 08h57   Yasmin Garrido


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As universidades federais da Bahia registraram queda de 66% no número de funcionários terceirizados contratados nos últimos dez anos. Enquanto em 2010, eram 1.853 contratos ativos, até maio deste ano as universidades do Oeste (UFOB) e do Recôncavo (UFRB) tinham juntas 632 registros.

Na série histórica, o estado aparece na contramão do cenário nacional, uma vez que no Brasil houve uma variação positiva de 5,8% nas contratações de terceirizados, que desempenham diversas funções, sendo as mais comuns aquelas que não exigem ensino superior, como vigilante, faxineiro, recepcionista, auxiliar de escritório e operador de telemarketing.

Em todo o período, o ano de 2018 é o que aparece com maior número de terceirizados em atividade nos órgãos federais do país, chegando a ser 158% maior do que o registrado em 2011. Já na Bahia, a maior alta foi registrada em 2010, quando os contratos ativos superaram em 1.735% o ano de 2011, o com o menor número de terceirizados.

Salários
Em outubro, o BNews noticiou que os gastos com o pagamento dos salários dos 632 terceirizados da UFRB e UFOB é de R$ 2,3 milhões, uma média mensal de rendimentos de R$ 3,6 mil.

Além da universidades do estado, o Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia Baiano (IFBA) tem 47,7% dos terceirizados do estado, com 584 contratos vigentes. A Universidade dos Oeste da Bahia tem 39,2% dos contratos vigentes, seguida da Federal do Recôncavo Baiano, com 20,1%.

Todos os dados foram obtidos por meio de Lei de Acesso à Informação e entregues pela Controladoria Geral da União.

Classificação Indicativa: Livre

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