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Depósito de fogos de artifício em Simões Filho ainda não está liberado por risco de novas explosões

Dinaldo Silva/ BNews
O proprietário do depósito, Ricardo Ferreira da Silva, afirmou que o prejuízo foi de cerca de R$ 10 milhões  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 09/11/2020, às 18h28   Marcio Smith e Márcia Guimarães



O depósito de artefatos pirotécnicos que pegou fogo e resultou em fortes explosões na tarde desta segunda-feira (9), em Simões Filho, ainda não foi liberado pelo Corpo de Bombeiros, pois há materiais que ainda podem ser detonados. O incidente deixou duas pessoas feridas, uma devido ao susto e outra com queimaduras leves, que foram socorridas para o hospital.

O coronel Marchesini, do Corpo de Bombeiros da Bahia, informou que a situação ainda não está sob controle e 30 agentes estão trabalhando no local. Pequenas explosões ainda estão sendo ouvidas e os bombeiros protegem a área para terminar o incêndio e evitar que outros materiais explodam. “Outras providências, como a responsabilização pelo incidente, ainda serão avaliadas pelos órgãos competentes”, adiantou o coronel.

O proprietário do depósito, Ricardo Ferreira da Silva, afirmou que o prejuízo foi de cerca de R$ 10 milhões e, como não há seguro para fogos de artifício, não será coberto. Segundo ele, o local era licenciado pelo Exército, era totalmente monitorado por celular, tinha 12 anos de funcionamento e nunca houve nenhum incidente anterior. Uma perícia será realizada para definir a causa das explosões.

“Devido ao ano pandêmico, não mantínhamos estoque regulador porque estávamos sem eventos. Começaram a chegar agora os materiais. Temos licença para armazenar 1790 kg de pólvora e caixarias. No momento, estava chegando material, tínhamos uns 850 kg armazenados. Perdemos tudo. A sorte nossa é que o terreno já é uma vala, seguimos as normas e fizemos o barricamento para que não houvesse uma expansão maior do número de artefatos pirotécnicos em caso de explosões. Então, tudo ficou concentrado ali”, explicou o proprietário.

Silva destacou que o mais importante foi não ter havido nenhuma vítima fatal. “Nossa maior vitória é a vida. O resto a gente reconstrói”, frisou. Ele citou que sua empresa foi responsável por executar shows pirotécnicos nas festas de Ano Novo de Salvador, Maceió e Aracaju, entre outros eventos. A maioria dos materiais é importada da China.

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