Cidades

Neto avalia que próximo prefeito tem “dever e obrigação” de discutir impactos da ponte Salvador-Itaparica

BNews/Arquivo
Declarações foram dadas durante entrega da requalificação da muralha do frontispício no início da noite desta segunda (9)  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo

Publicado em 09/11/2020, às 19h34   Tiago Paiva e Marcos Maia


FacebookTwitterWhatsApp

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) avaliou que seu sucessor terá o “dever” e “obrigação” de participar da discussão sobre os impactos da ponte Salvador-Itaparica para a capital baiana. Para o democrata, não há hipótese do equipamento ser construída sem as autorizações municipais e sem um diálogo e entendimento com entre prefeitura e governo do Estado.

Neto também disse que não é contrário ao projeto em si, mas ponderou que é importante entender de que forma o equipamento se "encaixará" na cidade. As declarações foram dadas durante entrega da requalificação da muralha do frontispício, na Ladeira da Montanha, no início da noite desta segunda-feira (9).

"Como teremos esse volume de carros correndo aqui perto, no centro da cidade? É natural que haverá um impacto urbanístico enorme. Um impacto no trânsito altíssimo. É natural que a prefeitura participe das discussões e das licenças", avaliou.

Neto ressaltou contudo que ele não participará desse processo, uma vez que deixará o cargo no final de dezembro. Para o democrata, qualquer um que seja eleito nas próximas eleições municipais terá o dever e obrigação de participar da discussão sobre os impactos do equipamento para a capital baiana.

Ele disse que não sabe sobre a viabilidade do empreendimento do ponto de vista econômico ou urbanístico, do patrimônio histórico ou ambiental. "Não é só a prefeitura que tem que se manifestar. O Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] tem que se manifestar, provavelmente a SPU[Secretaria do Patrimônio da União] tem que manifestar. Talvez o próprio Ibama", acrescentou. 

Neto citou as contribuições da prefeitura, sob a sua administração, para viabilizar o Metrô da cidade, e reduzir impactos ambientais e paisagísticos. "O VLT agora. A primeira licença quem deu fomos nós. Eu, pessoalmente, pedi empenho total da secretaria de mobilidade, da Secretaria de Urbanismo", disse, ressaltando que a prefeitura foi participativa no processo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp