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Reunião com diretoria da Caixa Econômica em maio pode definir paralisação na Bahia, diz líder do sindicato

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Ele não descarta a possibilidade de uma paralisação geral em todas as agências do estado, caso as reivindicações não sejam atendidas  |   Bnews - Divulgação Divulgaçao/Sindicato

Publicado em 27/04/2021, às 09h33   Luiz Felipe Fernandez


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Líder do Sindicato dos Bancários na Bahia, Augusto Vasconcelos, afirmou em entrevista ao BNews nesta terça-feira (26) que uma reunião marcada para o próximo dia 5 de maio, vai definir o rumo dos funcionários da Caixa Econômica.

Ele não descarta a possibilidade de uma paralisação geral em todas as agências da Bahia, caso as reivindicações não sejam atendidas.

"Ontem à noite fizemos uma plenária com 500 empregados de todo o estado para definir os rumos do movimento. Conseguimos arrancar uma rodada de negociação com a gestão da Caixa no próximo dia 5 de maio e, a partir dessa reunião, definir os desdobramentos", declarou.

Nesta manhã, os bancários da Caixa Econômica se reuniram em frente à agência bancária no bairro das Mercês.

Os atos aconteceram não apenas na capital, mas também em outras grandes cidades do estado como Feira de Santana, Camaçari, Juazeiro, Jacobina, Irecê, Jequié, Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas. 

Nos municípios menores, houve entrega de panfletos, colagem de cartazes e carros de som. 

A categoria reivindica o fim do "desmonte" da Caixa Econômica, com a demissão de funcionários e já há anos sem a contratação daqueles aprovados em concurso federal. Mesmo neste cenário, explica Augusto, o número de correntistas tem crescido a cada ano.

O presidente do Sindicato diz que a Caixa deve leiloar as ações da seguridade social, que segundo ele é um dos setores de maior rentabilidade para o banco.

"Nós estamos denunciando o desmonte. O banco vai vender no dia 29 de abril, vai fazer um leilão de ações da 'Caixa Seguridade', área extremamente rentável e estratégica para a empresa e o governo pretende se desfazer dela", lamenta.

VACINAÇÃO

De acordo com um levantamento do Sindicato, quase 1/3 (28%) dos funcionários da Caixa Econômica - sem contabilizar terceirizados como vigilantes e funcionários da limpeza - já contraíram o novo coronavírus.

Augusto explica que por ser um trabalho de contato direto com o público, em um ambiente fechado e com grande circulação de dinheiro, os funcionários das agências bancárias são uns trabalhadores mais expostos à doença.

Por esta razão, a categoria cobra ainda a inclusão dos profissionais na lista de prioridades da vacinação contra a Covid-19.

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