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Idosa pode ter sido enterrada viva em Mucuri

Publicado em 28/11/2012, às 14h20   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O caso aconteceu no dia 20 de novembro e causou um grande alvoroço no pequeno distrito de São Jorge, em Mucuri, no Extremo Sul da Bahia. Segundo informações do Sul Bahia News, Francisca Botelho Barbosa, 92 anos, pode ter sido sepultada ainda viva. A informação partiu de um coveiro que afirma ter ouvido batidas de dentro do caixão da idosa durante a finalização do sepultamento.

A morte de Francisca foi registrada na madrugada do dia 20, e foi examinada por um médico do município, que expediu a guia de sepultamento e atestou a morte como causa natural. O falecimento foi comunicado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) em Teixeira de Freitas e o rabecão se deslocou ao distrito para remover o corpo para Instituto Médico Legal (IML) teixeirense, no entanto, quando os funcionários do IML chegaram a São Jorge, Francisca já havia sido sepultada.

O enterro aconteceu por volta das 20 horas do dia 20 e chovia bastante, o que impossibilitou a finalização do trabalho de fechamento da sepultura. No dia seguinte, pela manhã, o coveiro, que ainda não teve o nome divulgado, finalizava o sepultamento quando teria escutado algumas batidas que ele afirma ter vindo de dentro do caixão como forma de pedidos de socorro. Com medo ele fugiu do local e contou o ocorrido à família da idosa. Alguns parentes queriam abrir a sepultura, algo que só podiam fazer sob decisão judicial.



O caso chegou ao conhecimento da delegacia de Mucuri, onde o coveiro reafirmou ter ouvido as batidas, a mesma versão também foi apresentada ao Ministério Público e o Poder Judiciário expediu a autorização para exumação do corpo.

Na manhã de terça-feira (27), o coordenador do DPT, Manoel Garrido, informou que a ordem para exumação, que deve ser realizada na próxima terça-feira, ainda não tinha sido dada pela Justiça mucuriense. De acordo com o coordenador, o corpo será retirado da sepultura e levado para o IML de Teixeira de Freitas, onde passará por exames de necropsia que irão identificar se Francisca realmente teria sido enterrada viva, um médico legista e o perito criminal plantonista deverão realizar os procedimentos.

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