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Atraso de salários é problema estadual, diz ex-prefeito de Senhor do Bonfim

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Paulo Machado (PP) disse que culpa é do Governo Federal e de ordens de equiparação salarial que oneraram folha  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 14/01/2013, às 10h50   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)


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O município de Senhor do Bonfim, no Norte da Bahia, enfrenta uma incômoda situação de atraso de salários de servidores que foi herdada do último prefeito, Paulo Machado (PP), para Edvaldo Correia (PTN), conhecido como Dr. Correia. O ex-gestor, porém, se explicou dizendo que não deixou o problema aumentar de propósito e que a realidade de falta de caixa é um problema que ocorre em prefeituras do estado inteiro atualmente.
Machado alegou que não pagou o mês de dezembro e que o prazo legal de cinco dias úteis só se encerrou no último dia 9 de janeiro e que não houve tanta espera dos servidores. Situações idênticas, segundo ele, juntam municípios como Campo Formoso, Pindobaçu e Antônio Gonçalves. “Pagamos regiamente salários e 13º salários dos servidores em cada dia 30 do mês, durante três anos e 11 meses, demos vantagens que não eram comuns na administração municipal; pagamos o 13º de 2012 em dezembro, no prazo legal. Se não honramos este último pagamento, não o fizemos por desleixo”, se defende.
As dificuldades fizeram com que a Associação dos Docentes de Senhor do Bonfim (ADESB) fizesse fortes protestos contra a situação de falta de pagamento e o ex-prefeito afirma que chamou a entidade para negociar os débitos, mas a idéia não foi bem recebida pelos trabalhadores. Um aumento em folha de R$ 700 mil causado por uma nova lei de equiparação de salários de professores municipais foi o principal responsável pelo “aperto de cinto” ainda maior na administração.
O ex-prefeito aproveitou para pedir desculpas aos servidores e jogou a culpa no Governo Federal. “Todos somos vítimas de um Governo Federal que nos enche a todos de tarefas e responsabilidades financeiras impossíveis, enquanto destina ao município uma ínfima parcela dos impostos da Nação”, lamentou, ao desejar ao novo gestor um trabalho mais fácil.

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