Falta de iluminação pública, de semáforo nas faixas de pedestre, quiosques abandonados que servem de esconderijo para criminosos, pprostituição infantil e tráfico de drogas. Esta é a realidade que o turista encontra na orla norte de Ilhéus (465 km de Salvador) que está em péssimas condições de conservação.
Além desses problemas, o avanço do mar tem contribuído para a destruição das barracas que estão arruinadas e abandonadas pelo poder municipal. Os proprietários reclamam que a degradação afasta os visitantes e afirmam que a prefeitura não disponibiliza coleta de lixo diariamente. O local é o principal acesso às praias norte e cidades turísticas, como Itacaré, Camamu e Maraú.
Ainda conforme os donos das barracas, eles não podem reformar os estabelecimentos porque a prefeitura pretende demoli-las e, que por isso os clientes terão que ser atendidos em baixo de um teto que está prestes a despencar.
Nem mesmo visual convidativo como areia branca e mar azul contribuem para facilitar o acesso às praias, já que as rampas foram levadas pela água do mar.
De acordo com o oceanógrafo, Gil Marcelo Reuss, o avanço do mar é fruto do desequilíbrio causado pela construção do porto de Ilhéus.
O secretário municipal de Indústria, Comércio e Planejamento, explicou que existe um comitê gestor do projeto orla do governo federal, por ser um terreno da União sob gestão do município. “Já traçamos um diagnóstico, mas não pode ser uma ação isolada da prefeitura. Não temos recursos para promover a recuperação da orla”, afirmou.
Enquanto os problemas não se resolvem, esta será uma realidade constante dos turistas que escolheram a região para passar férias e desfrutar de uns dos locais mais bonitos do Brasil, ou que pelo menos deveria ser. (Informações A Tarde)
