Cidades
Wilson Dias / Agência BrasilPublicado em 28/06/2023, às 18h01 Cadastrado por Victória Valentina
Os municípios baianos apresentaram uma queda de 54,9% na população entre 2010 e 2022, segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta feira (28). A queda foi maior no estado do que entre os Censos de 2000 e 2010, quando 146 dos 415 municípios que existiam nos dois anos (35,2%) viram seus totais de moradores caírem.
De acordo com os dados, as maiores quedas de população, entre 2010 e 2022, ocorreram em Caatiba (-45,7% no período, chegando a 6.205 habitantes), Ubatã (-35,6%, indo a 16.111 pessoas) e Gongogi (-33,6%, ficando com 5.549 habitantes).
Em termos absolutos, Salvador liderou com menos 257.651 pessoas entre os dois anos de coleta de dados, seguida por Itabuna (-17.959 pessoas, indo a um total de 186.708) e Candeias (-10.776, chegando a 72.382 habitantes).
Por outro lado, o município baiano que teve destaque nacional entre os líderes em crescimento da população foi Luís Eduardo Magalhães (LEM), no oeste do estado. A cidade teve um aumento de 79,5% no número de habitantes (mais 60.105 pessoas), alcançando 107.909 moradores recenseados.
LEM foi a cidade com maior taxa de crescimento da Bahia e teve a 3ª maior taxa de crescimento entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Senador Canedo, em Goiás (+84,3%) e Fazenda Grande Rio, no Paraná (+82,3%).
O município também esteve entre os 33 brasileiros que pelo menos duplicaram o total de domicílios entre 2010 e 2022. Ficou em 27º lugar, subindo de 21.834 para 44.740 residências recenseadas no período (+104,9%).
No estado, abaixo de LEM, as maiores taxas de crescimento populacional ficaram com os municípios de Nordestina (+48,8%, chegando a 18.402 habitantes em 2022) e Rodelas (+32,6%, indo a 10.308 pessoas).
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