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Defesa afirma que condutor do barco em Madre de Deus foi buscar filha e grupo exigiu embarcar; entenda

Reprodução/Record Bahia
Embarcação naufragou ao sair de Ilha Maria Guarda em direção a Madre de Deus  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record Bahia
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 24/01/2024, às 07h58


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O piloto do barco que naufragou em Madre de Deus no último domingo (21) segue sem se apresentar na 17ª Delegacia Territorial. O homem, identificado como Fábio Freitas, está estado de choque por conta das emoções em virtude do acidente. As informações são do Correio.

Foi Freitas quem reconheceu os corpos de seus familiares no Instituto Médico Legal (IML) na última segunda-feira. Ele não compareceu ao enterro dos dois, pois, segundo o advogado, estava sofrendo e com medo. O advogado afirma que Fábio Freitas foi constrangido a seguir com a embarcação lotada e que, agora, o sentimento é de impotência e culpa.

Segundo relatos do Correio, o barco é utilizado apenas a passeio, sem fins lucrativos. Ele garantiu que apenas seis pessoas, da própria família, foram para Maria Guarda e só essas voltariam no barco.

“A filha ficou no evento e ele foi para um outro lugar. À noite, voltou para buscar a filha. Quando chegou, deu carona a mais três pessoas, portanto, tinha nove. O que acontece é que algumas outras pessoas que estavam no local viram a cena e se sentiram no direito de entrar também. Elas estavam em situação de desespero, porque queriam vir para casa e não tinha mais embarcação. Elas entraram e exigiram que ele as levasse”, afirmou o advogado do condutor.

Ainda segundo o advogado, o conflito que ocasionou o naufrágio foi causado pelas pessoas que não foram convidadas pelo dono do barco. O conflito na embarcação teria sido uma continuidade do que ocorreu no píer

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