Embarcação naufraga e deixa mortos na Baía de Todos-os-Santos

Uma embarcação naufragou na noite deste domingo (21) enquanto fazia a travessia entre Ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Cinco pessoas morreram.

As vítimas são três mulheres, um homem e uma criança. Seis ocupantes da embarcação ficaram feridos, e três deles foram levados para leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais Roberto Santos, Municipal de Salvador e Subúrbio, todos na capital baiana.

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Duas pessoas estão desaparecidas, entre elas uma criança de seis anos, identificada como Alice. O condutor da embarcação também não foi encontrado. De acordo com a Marinha do Brasil, há indícios de que havia mais pessoas a bordo do que o permitido. O barco, que tinha a capacidade para 10 passageiros e um tripulante, estava com documentação regular.

Por meio das redes sociais, o prefeito de Madre de Deus confirmou o acidente e convocou às pressas profissionais da saúde para dar suporte aos sobreviventes.

"Muito triste com essa notícia sobre o acidente envolvendo uma embarcação no percurso da Ilha de Maria Guarda. Nossa gestão já está mobilizada e em contato com todos os serviços de socorro e saúde para garantir apoio às vítimas e familiares que foram encaminhados ao Hospital Municipal", escreveu Dailton Filho no Instagram.  

"[...] em tempo, peço encarecidamente que tenhamos cuidado e sensibilidade ao compartilhar notícias falsas. Estamos juntos em oração", completou o gestor.

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 2° Distrito Naval, informou que uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) foi enviada ao local para "conduzir as buscas dos possíveis desaparecidos, em conjunto com outros órgãos, além de apurar o ocorrido e coletar informações".

"[..] será instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) pela CPBA, para apurar as causas e circunstâncias do acidente. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo", diz parte de um trecho de um comunicado emitido pela Marinha.