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Motorista de transporte escolar detalha pânico em assalto com crianças; veja desabafo

Reprodução - Polícia Civil/SSP-BA
Três crianças desceram do carro na hora da abordagem e outras duas foram levadas pelos criminosos  |   Bnews - Divulgação Reprodução - Polícia Civil/SSP-BA

Publicado em 25/10/2022, às 16h15 - Atualizado às 16h31   Cadastrado por José Ivan Neto


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George Aragão, 27 anos,  motorista de um transporte escolar que foi levado por criminosos no bairro da Liberdade, falou com a imprensa na tarde desta terça-feira (25), sobre o ocorrido. As informações são do Correio. 

No momento do assalto, havia 5 estudantes dentro do carro, três conseguiram descer de imediato e dois foram levados pelo grupo. As crianças foram liberadas em pontos de Salvador posteriormente, onde a primeira foi libertada na Caixa D'água, e a última vítima sendo deixada no IAPI. Já o veículo, foi encontrado pela polícia em Simões Filho, na RMS. 

De acordo com o motorista, ele estava a caminho da última passageira quando foi abordado: “Quando eu parei para pegar a menina, esse carro, um prisma branco pediu passagem, eu encostei, ele passou e parou. Um deles desceu do veículo com a arma em minha direção e mandou eu sair do carro. Eu falei: "eu vou descer, mas deixa eu tirar as crianças". Aí ele, praticamente, já agressivo, disse: "não, não, não, bora, cadê o celular, carteira?". Eu mostrei a ele onde estava o celular, a carteira, tudo. Aí ele falou: "bora, só tira essas daí". Eu disse: "tem cinco crianças. Duas aqui e três no fundo. Aí ele: "não, não, só tira essas daí". Eu abri a porta do meio, porque a doblô tem uma porta lateral, quando as crianças desceram, ele automaticamente entrou no veículo, botou a primeira com a porta aberta e arrastou”.

“Mais à frente tem o Juizado de Menores ali, ele parou, deixou uma criança, e a outra ele deixou no IAPI. Aí foi quando eu entrei em contato com os pais, todo mundo já estava em casa. E foi uma coisa extremamente agressiva, rápida. Algo que não era para acontecer com crianças dentro do veículo. Para você ver o tamanho da segurança que está o nosso estado, né? É algo que interferiu ali na mente de uma criança, o psicológico. Mas graças a Deus todas as crianças estão em casa e estão bem”, relatou. 

“A minha primeira preocupação era saber como é que estavam essas crianças, mas graças a Deus todas estão em casa com os pais e imediatamente eu vim prestar queixa aqui na Polícia Civil”, finalizou o condutor.

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