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Prefeitura diz que contratos para eventos fazem parte de plano orçamentário: 'Não obriga o gasto'

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A prefeitura disse que "a licitação foi feita no dia 01 de outubro para utilização durante um ano"  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/12/2021, às 15h57   Redação


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A prefeitura de Itapetinga, no sudoeste da Bahia, um dos 66 que estão em situação de emergência no estado, após firmar contratos que ultrapassam R$ 3 milhões para a realização de eventos, disse, em nota, que "a licitação foi feita no dia 01 de outubro para utilização durante um ano" e que "o processo de compra é feito como uma previsão (eventual e futura) e não obriga o gasto", além que "faz parte de um plano orçamentário para atender as secretarias de esporte, educação, meio ambiente, saúde e governo".

"Não sabem os desavisados que a licitação está sendo utilizada agora no aluguel de disciplinadores e toldos para acolher a população e organizar doações. Esqueceram que uma administração pública se faz com regras legais e planos futuros e que tudo pode – e deve – ser adequado de acordo às necessidades", diz.

Segundo divulgou o portal PNotícias, no portal da transparência do município há informações de três contratos com a empresa Loksan Entretenimento e Serviços LTDA, que somados atingem R$ 3.004.526,00 (três milhões, quatro mil e quinhentos e vinte e seis reais) para a “prestação de serviços de locação de toldos, stands, palcos, equipamentos de sonorização, grades de proteção (isolamento), placas de fechamento metálico para eventos e sanitários químicos”, como consta no Diário Oficial do Município do dia 1º de outubro.

Ainda, no mesmo documento a prefeitura de Itapetinga afirma que a empresa venceu licitação realizada, na modalidade pregão eletrônico (nº 039/2021), apresentando “menor preço global por lote”.

A prefeitura classificou a reportagem como "politicagem". "Nós estamos nos adequando, reorganizando planos, nos estruturando para acolher a população de forma responsável, legal e, principalmente, humanizada. O momento é de união. É lamentável que, em meio a tantas demanda urgentes, tenha sido necessário vir a público, agora, desmentir notícias que, ao invés de promover mais solidariedade, distorcem fatos, levam mentiras e causam ainda mais dor. Este não é o papel da imprensa. A política não está em pauta. Este não deve ser o foco. Vidas estão sendo destruídas enquanto ainda há quem pense em cargos, poder e politicagem", completou.

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