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Na Sombra do Poder: Semtel, a patinha feia

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Os bastidores da política baiana  |   Bnews - Divulgação Pixabay/ Reprodução/ Redes sociais/ Divulgação/ Arquivo BNews

Publicado em 06/08/2020, às 05h00   Editoria de Política


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Semtel, a patinha feia
Depois de passar pelo presidente da Câmara, Geraldo Júnior, e em seguida, pela família Pimentel, hoje a Semtel, comandada pelo ex-deputado estadual Sidelvan Nóbrega, é considerada a patinha feia do Thomé de Souza. Os vereadores reclamam que é uma pasta esvaziada, sem importância na gestão e com orçamento para atender interesses particulares.  Nem o vice-prefeito e pré-candidato à sucessão de ACM Neto, Bruno Reis, passa por lá. Detalhe: há seis meses sem evento, a “Diretoria” de Eventos está morta. Virou cabide de emprego! Quem era a Semtel...

Tudo acaba em pizza

Em tempos de pandemia, com a falta de restaurantes abertos, o secretário municipal de Ordem Pública improvisa o jantar e fica até tarde no plantão. Detalhe: Dieta zero! Passos passa longe de seguir o o jovem gestor, ACM Neto na alimentação e parte para uma gordurosa pizza com mostarda em meio a documentos e contratos. Como bem fala o dito popular: sinal que tudo acaba em pizza!

Dias de luta, dias de glória

Depois das vacas magras narradas aqui na NSP na semana passada, com o diretor da Defesa Civil, Sosthenes Macêdo, comendo biscoito cream cracker, a situação mudou e ele resolveu ostentar. Compartilhou um mix a base de linguiça artesanal suína, cordeiro com hortelã e Heineken. É, amigo, dias de luta, dias de glória! 

Bem na foto
O deputado federal João Roma (Republicanos) passou o ano de 2019 inteiro, e até mesmo em recentes entrevistas, criticando o modo de governar de Jair Bolsonaro. Entretanto, o discurso não se mostra na prática. Na passagem do chefe do Palácio do Planalto pelo interior da Bahia na semana passada, Roma foi o primeiro da fila a posar para fotos ao lado do presidente.

Sem convite
Chamou a atenção na passagem de Bolsonaro pelo estado a ausência dos principais bolsonaristas baianos: Cezar Leite (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de Salvador, e Alexandre Aleluia (DEM), pré-candidato à reeleição na Câmara de Salvador e um dos principais apoiadores do Aliança Pelo Brasil. Dizem as más línguas que o staff do presidente não quer mais radicais em seu palanque.

Racha de bolsonaristas
O deputado estadual bolsonarista Capitão Alden (PSL) ensaiou, essa semana, confrontar a pré-candidatura do igualmente bolsonarista Cezar Leite (PRTB), lançando o próprio nome para o pleito em Salvador. Todavia, a cúpula do partido no estado (entenda-se Dayane Pimentel), rompida com Bolsonaro, já avisou que não vai apoiá-lo e que seguirá ao lado do pré-candidato Bruno Reis (DEM).

Seará possível?

E não é que tentaram jogar na conta de Netinho a dupla derrota do Bahia para o Ceará nas finais da Copa do Nordeste? O print acima varreu os grupos de zap zap após o desastre de terça-feira com o comentário universal: “Neto é pé frio!”. Ainda rolaram: “foca na Covid-19, Neto, na Covid-19 porque lá você bate um bolão” e “deixa o Tricolor em paz”. E a resenha correu solta...

Para a imprensa, se cale
Enquanto o lema da Lei Maria da Penha é "Não se cale", o mesmo não acontece no grupo da pré-candidata a prefeita de Salvador pelo PT, major Denice, no WhatsApp. Com lugar de fala só para administradores, resta à imprensa apenas observar e aceitar, sem direito a questionamentos. Abusivo, não?

Ironia

Por falar em Denice, teve gente do grupo do governador Rui Costa que encheu o pé na ironia e soltou essa: “A major cresceu 100%, de 2% para 4%”.

Sem limites

A gozação cruzou fronteiras e chegou às terras do PSD, que colocou sobre a mesa o nome de Eleusa Coronel. Políticos de diferentes siglas não escondem o riso no canto da boca quando são acionados a comentar sobre a insistência do senador Angelo Coronel em emplacar sua digníssima a qualquer custo. A aspa de Coronel ao BNews, ao repercutir a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5), explica o fundamento da piada: “[...] Salvador vai dar zebra, Eleusa Coronel será a prefeita”.

Volte quando se decidir
A pedida pela vice de Bruno Reis fez o Republicanos ter uma assiduidade incomum nos corredores do Thomé de Souza. O problema é que, toda vez que senta pra conversar, a sigla projeta um nome diferente: já foram colocados Manassés, Ivete Sacramento e Ireuda Silva. Não tem negociação que resista a tanta indefinição. Um conselho que se ouve nas cercanias do soberano é: “volte quando se decidir”.

Quem dança seus males espanta?
Em Ilhéus, o prefeito Marão, mesmo em período de luto oficial em respeito às pessoas mortas pela Covid-19, apareceu nas redes sociais dançando. A coreografia deu o que falar na cidade, mas parece que não foi aprovada pela maioria da população. Perante os olhares críticos, Marão, literalmente, dançou!

Classificação Indicativa: Livre

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