Conjuntura Atual

Fábio Vilas-Boas pecou pelo exemplo e atentou contra a narrativa de esquerda

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Os bastidores da política baiana  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 03/08/2021, às 20h25   Luiz Fernando Lima


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O secretário da Saúde, Fábio Vilas Boas, atentou contra algo preciso na narrativa petista e dos partidos de esquerda. Algo que, em tese, faz parte do combo que os diferencia dos adversários políticos, sobretudo, os conservadores, machistas, misóginos, homofóbicos e fascistas. Ao xingar a chef do restaurante Preta, Angeluci Figueireido, o secretário estadual se colocou numa situação difícil de ser equacionada e teve que pedir para sair. 

Pregador

Ao pecador, o perdão de quem os reconhece com tal e espera o pecado. Ao pregador, a cobrança e decepção sempre serão mais incisivas. Esta é a máxima que persegue a todos que integram grupos com posicionamento. Seja qual for o grupo de opiniões, aos pregadores é sempre cobrado e esperado, o exemplo!

Pecadores

A Fabio Vilas-Boas cabe se desculpar, como já fez, e buscar meios para conquistar o respeito despedaçado com o caso. O machismo é perverso e precisa ser combatido para dentro e fora. Sem “passar o pano” e de forma exemplar.

Democratas

Um observador da política ligado ao centro e ao Democratas afirmou: se fosse um deputado ou secretário ligado aos partidos do centrão, ao DEM ou ao PSDB, a Bahia tinha parado em manifestações. 

Progressistas

Outro observador da política, este ligado à esquerda, crava: se Lula ou Dilma dissessem que só topavam voto impresso para eleição, já teriam inventado uma razão para o impeachment. Pedaladas fiscais são ilustrativas. 

Nadando

Enquanto isso, na sala da J… os caciques do PP continuam dando as cartas. Parem para ler a respeito da proposta de reforma irrestrita eleitoral. É um conjunto de maldades para ninguém botar defeito. Do jeito que o projeto está, a população vai ficar ainda mais refém de quem sequestra o direito e explora o cidadão.

De braçada

Ciro Nogueira galopa para aquietar corações no Senado. Conforme a eleição de 2022 se aproxima, o novo chefe da Casa Civil, debuta, e separa o naco do orçamento paralelo para contemplar os parlamentares da Casa Alta do Congresso Nacional. Ciro, o Nogueira, vai avançar sobre os cooptáveis do Senado. 

Esperando

O indicado a ministro do STF terrivelmente evangélico, que adjetivação, André Mendonça conta com as braçadas de Ciro Nogueira em favor de seu nome. Será que o novo ministro vai conseguir isso também. 

Ah, o Brasil

Em tempos de Olimpíadas, a classe política tomou um fora da estonteante e prateada skatista Rayssa Leal. Quando a adolescente, medalhista de prata, desceu do avião no Maranhão, não faltaram oportunistas querendo tirar uma tasquinha da popularidade da pródiga atleta, mas ele deu foi um chega para lá e se negou tirar foto com quem negou e nega tantas oportunidades.

Vamos lá

O brasileiro é vocacionado ao esporte. O que falta é investimento real, seguro, contínuo, estratégia no desenvolvimento das modalidades. O custo deste investimento é imensamente menor do que os orçamentos para o combate às mazelas que a falta de educação e injustiça social provocam. As histórias olímpicas de superação emocionam e deveriam inspirar mudanças.

Ou ficamos cá

Prova de que o Congresso Nacional e Casas Legislativas, além de governos, prefeituras e, principalmente, Presidência estão pouco se importando com o esporte nacional é que nenhuma medida de impacto, nenhum projeto preponderante, nenhuma declaração enfática foi dada no sentido de colocar no horizonte um planejamento para mudar a situação precária do esporte nacional. Nada. Estão discutindo projetos de bilhões em aportes para campanhas e nada, zero, para auxiliar atletas. São gerações perdidas não para o tráfico, mas para a falta de política pública e privada de desenvolvimento.

Classificação Indicativa: Livre

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