Copa do Mundo

Ministro mira na Fifa e acerta Salvador

Imagem Ministro mira na Fifa e acerta Salvador
Orlando Silva em resposta a Joseph Blatter se diz preocupado com transportes  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/03/2011, às 20h02   Luiz Fernando Lima e Agência Brasil


FacebookTwitterWhatsApp

Em resposta às criticas do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, o ministro dos Esportes do Brasil, Orlando Silva (PCdoB), afirmou que os estádios não preocupam tanto quanto as obras de mobilidade urbana.

O ministro, que é baiano, tocou na ferida do seu estado natal, que se gaba ter as obras da Arena Fonte Nova em estágio avançado, mas que caminha a passos de tartaruga na resolução de outras pautas prioritárias, tais como modal de transporte e ampliação e reforma do aeroporto.

Na manhã desta segunda-feira (28), as noticias que circulavam era de que o Bus Rapid Transit (BRT), que até então parecia ser o preferido da prefeitura, seria sobreposto pelo Veículo Leve Sobre Trilho (VLT).

Disputa de gigantes no meio político e econômico estaria por trás da peleja. A indecisão leva a discussão para outros rumos. O primeiro é o quanto mais caro vai ficar a implantação diante da urgência, e a segunda, é até que ponto esta disputa atrapalha os planos do estado de sediar a abertura da Copa.

“Já manifestei a preocupação que tenho com transporte porque 70% dos projetos de mobilidade urbana necessitam começar em 2011. Existe um cronograma e o início dessas obras será fundamental para o sucesso do Mundial”, afirmou o ministro Orlando Silva.

Outra preocupação do ministro refere-se aos aeroportos “uma novela de muitos capítulos”. De acordo com o ministro, as mudanças feitas pela presidenta Dilma Rousseff no comando da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração dos aeroportos do país, vai repercutir positivamente e ajudará a enfrentar os problemas.

Segundo o ministro, a forma de garantir que as obras fiquem prontas a tempo será “insistir para que o cronograma pactuado no começo de 2010 (na assinatura da Matriz de Responsabilidades com cada estado e município) seja mantido”. Os atrasos, disse o ministro, se deram principalmente porque muitas cidades tinham apenas conceitos ou ideias das obras que deveriam ser feitas para a Copa do Mundo, mas não projetos.

Foto: Antonio Cruz/ABr

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp