Coronavírus

MPF pede prisão domiciliar de Paulo Preto após recomendação do CNJ sobre coronavírus

Agência Brasil
Ex-diretor da Dersa, que é réu em quatro ações, será monitorado com tornozeleira eletrônica  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 18/03/2020, às 07h02   Yasmin Garrido


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O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, nesta terça-feira (17), que a prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, seja convertida em domiciliar. De acordo com o órgão, a manifestação respeita uma recomendação publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

"A pandemia do vírus Covid-19 fez com que hoje o Conselho Nacional de Justiça expedisse uma recomendação orientando a reavaliação das prisões provisórias, em especial quanto a presos inseridos no grupo de risco de contágio pelo vírus — como idosos —, bem como quanto a prisões preventivas superiores a 90 dias, ou relacionadas a crimes praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa, indicando critério de máxima excepcionalidade para novas ordens de prisão preventiva", disse em nota. 

O ex-diretor da Dersa (estatal paulista que constrói rodovias no estado) é réu em quatro ações sobre responsabilidade do MPF e responde pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, destruição de provas, entre outros.

Paulo Preto já foi condenado em uma ação pelo juízo da 5ª Vara Federal de São Paulo e está preso preventivamente no Complexo Médico Penal de Curitiba.

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