Coronavírus

“Pessoas não têm o que comer”, alerta presidente do sindicato dos ambulantes, após pandemia do coronavírus

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Segundo o sindicato, Salvador tem 60 mil ambulantes com as famílias totalmente desassistias  |   Bnews - Divulgação Google Maps

Publicado em 21/03/2020, às 13h01   Aina Kaorner


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Por conta do fechamento dos centros comerciais da cidade de Salvador, na tentativa de conter a pandemia do coronavírus, vendedores ambulantes estão enfrentando uma grave crise.

Segundo o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Salvador (Assidivan), Rosemário Lopes, muitas pessoas não têm o que comer e não sabem a quem pedir ajuda para sustentar as famílias.

“A crise chega a ser desesperadora. Estou totalmente preocupado. São 60 mil ambulantes com as famílias totalmente desassistias. As pessoas não têm o que comer”, disse Rosemário, em entrevista ao BNews.

“É preciso que a sociedade saiba disso. Tem gente que vende de manhã para conseguir arranjar a janta. Precisamos de ajuda agora, que seja por cesta básica ou por benefício social”, sugeriu o presidente da associação, que conta com 800 associados.

Segundo ele, a prefeitura tem sido parceira e tem se mostrado preocupada, mas alguma medida deve ser tomada imediatamente.

Procurado pelo BNews, o secretário Municipal de Ordem Pública (Semop), Felipe Lucas, informou que a prefeitura está pensando em ações para resolver esse problema.

“O prefeito criou grupo de trabalho para, o mais rápido possível, decidir ações que possam avançar nesse sentido. Acredito que até a próxima quarta-feira (25), teremos uma posição sobre esse caso”, afirmou o secretário.

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