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PGE defende legalidade na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste

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Procuradoria alega que processo "foi instaurado e instruído com todas as formalidades necessárias"  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 12/06/2020, às 17h51   Redação BNews


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A Procuradoria Geral do Estado da Bahia se posicionou a respeito da malfadada compra de 350 respiradores pelo Consórcio Nordeste. A transação foi alvo da Operação Ragnarok, da Polícia Civil da Bahia, deflagrada nos últimos dias. No que se refere ao processo administrativo para contratação direta da empresa Hempcare, a PGE alega que o mesmo "foi instaurado e instruído com todas as formalidades necessárias: descrição do que seria o contrato (termo de referência), documentação de existência e regularidade fiscal da empresa, proposta, manifestação técnica acerca da necessidade de contratação dos ventiladores pulmonares e da adequação do valor ao quanto praticado no mercado, e minuta contratual". 

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"A Procuradoria explica ainda que a contratação direta, sem licitação, mostra-se possível em situações emergenciais, que foi o caso (pandemia da COVID-19), e que o pagamento antecipado, de natureza excepcional, também se mostra legal quando necessário. A análise da contratação foi  realizada de maneira técnica e consoante a legislação vigente pela procuradora Aline Azevedo Nunes, e revisada e acolhida pela procuradora chefe da Procuradoria Administrativa, Bárbara Camardelli. O parecer trouxe, ainda, a necessidade de se estabelecer a garantia de execução do contrato, dado o valor vultoso e a condição do pagamento antecipado. A partir da emissão do parecer, como ocorre em qualquer outra contratação, a Procuradoria Geral do Estado não mais participa", declarou, em nota.

Ainda de acordo com a nota, o processo retornou à PGE com a notícia da não entrega dos bens, quando foram indicadas à Administração Pública as medidas cabíveis: notícia crime, que embasou a Operação Ragnarok, rescisão do contrato, instauração de sindicância interna para apuração administrativa, processo sancionatória contra a empresa e ação ordinária para recuperação de valores. "A Procuradoria Geral do Estado da Bahia informa que toda a sua participação no processo se encontra documentada e disponível, em observância aos princípios da publicidade e transparência", finaliza a procuradoria.

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