Coronavírus

Leal opina que comércio só deveria reabrir quando “houver total segurança”

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Presidente da AL-BA ponderou que a prioridade precisa ser salvar vidas e disse que Estado e Município podem contar com o apoio do Legislativo   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 02/07/2020, às 10h04   Luiz Felipe Fernadez e Marcos Maia


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal, opinou na manhã desta quinta-feira (2) que atividades comerciais só deveriam ser retomadas no dia em que houver “total segurança” quanto ao contágio do novo coronavírus. A declaração foi dada durante seu pronunciamento durante ato que marca a celebração do 2 de Julho.

"Sei da importância das atividades econômicas. Nossa economia é fundamental para a subsistência de nós mesmos, mas a prioridade agora precisa ser a vida humana. Por isso eu acho que a reabertura do comércio, e de toda essa estrutura, só pode ocorrer no dia que houver total segurança", disse o parlamentar.

Leal avaliou que a pandemia acabou com disputas partidárias dentro da AL-BA, fazendo com que deputados dos mais diversos campos ideológicos trabalhem juntos para aprovar medidas de contenção a crise provocada pela Covid-19. Ele acrescentou que tanto o Governo do Estado, quanto a prefeitura, tem o apoio incondicional do Legislativo na crise.

O parlamentar também falou sobre o simbolismo da independência da Bahia para baianos e brasileiros, e traçou paralelos com o atual momento que o País atravessa. "Graças ao empenho, luta e sangue derramado pelos baianos conseguimos construir essa unidade, que é esse continente chamado Brasil. Aquele exemplo do passado, de muito empenho e garra, é muito importante para essa luta que estamos travando na atualidade", comparou.

Ele elogiou a atuação e cooperação entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) para mitigar os efeitos da pandemia, a atribuiu o desemprenho da Bahia, e da Capital Baiana, durante a crise ao fato. Contudo, Leal pondera que o Brasil tem passado por grandes dificuldades para conter o avanço do vírus. 

"Os índices da Bahia comparado a outros estados do Nordeste e do Brasil - notadamente fizemos um comparativo com o Rio de Janeiro, que tem mais ou menos a mesma população -, conseguimos ver o abismo e a diferença enorme", concluiu.

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