Coronavírus

Cientista israelense diz que vacina russa garante maior imunidade que a de Oxford

Agência Brasil
Pesquisadora afirmou que críticas ao imunólogo são de "natureza política"  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 22/08/2020, às 10h31   Redação BNews


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A pesquisadora chefe do Centro Médico Israel Hadassah, Polina Stepenskaya, afirmou que as críticas à Sputnik V, a vacina russa contra o novo coronavírus, são “de natureza política” e ignoram que a eficácia da imunidade seja melhor, inclusive, do que a da vacina de Oxford. 

Segundo a cientista, que afirma ter tido acesso a estudos das duas vacina, “os russos fizeram algo realmente maravilhoso e conseguiram um grande avanço no campo da ciência”. No entanto, ela ressaltou que não afirmou que uma vacina é necessariamente melhor que a outra. 

“Nenhuma vacina é perfeita. A Sputnik V tem a limitante de que só pode ser administrada em pessoas acima de 18, um problema que a de Oxford, ao parecer, não terá, e poderá ser aplicada também em crianças e adolescentes”, declarou.

Outro detalhe destacado por Stepenskaya é sobre como as vacinas podem ser aperfeiçoadas. “Ambos os produtos tendem a ser melhorados com o tempo, para corrigir esses elementos. As vacinas de gripes precisam estar em constante atualização, e estas não serão diferentes”, comentou.

Ainda, a pesquisadora israelense criticou os questionamentos sobre a vacina russa, pelo fato de ela ser desenvolvida a partir de um adenovírus, e não de um coronavírus debilitado, como as vacinas mais tradicionais.

“Foi usado um adenovírus humano, de onde extraíram a parte responsável pela replicação do vírus. Trata-se de um método conhecido e utilizado em todo o mundo”, concluiu.

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