Coronavírus
Publicado em 26/08/2020, às 15h31 Redação BNews
investigações da operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal neste mês, apontam para a existência de uma "lista VIP" que priorizava pessoas, inclusive políticos, na realização de testes de covid-19 no DF. Mais de 170 pessoas teriam sido beneficiadas.
De acordo com reportagem do G1, conversas obtidas pelo Ministério Público do DF mostram que o secretário de Saúde Francisco Araújo, preso nesta terça-feira (25), exigiu agilidade ao diretor do Laboratório Central do DF, Jorge Antônio Chamon Júnior, nos resultados dos exames do ex-senador Luiz Estevão e do ex-governador José Roberto Arruda.
Eles integrariam uma suposta organização criminosa que direcionou e superfaturou a compra de testes rápidos para covid-19 em Brasília.
Ainda segundo a publicação, as defesas dos suspeitos alegam inocência. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afastou o grupo após a operação, mas disse que eles estão sendo "indevidamente acusados". Já a Secretaria de Saúde informou que sempre colaborou com as investigações.
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