Coronavírus

AstraZeneca pode testar uso combinado com vacina russa Sputnik V

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Vacinas tem tecnologia semelhantes e a hipótese é que o uso conjunto aumente ainda mais a imunização contra a Covid-19  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 11/12/2020, às 08h32   Redação BNews


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A AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (11) que vai testar a vacina contra Covid-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, em uso combinado com o imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, batizado de Sputnik V.

As vacinas foram produzidas com tecnologia semelhante, com o uso de um vetor viral, e a hipótese é que, sendo aplicadas em conjunto, podem aumentar a imunização contra o novo coronavírus. A desenvolvida pela AstreZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil.

O anúncio do provável teste do uso combinado foi feito após os desenvolvedores da Sputnik V sugerirem a estratégia em publicação no Twitter. Os russos, contudo, não publicaram ainda os dados de eficácia do seu imunizante em revistas científicas, diferentemente da vacina da Oxford e AstraZeneca.

Segundo dados publicados nesta semana, a vacina da AstraZeneca apresentou eficácia de 90% no testes com seres humanos, o que significa que em caso de aplicação em massa, 9 entre 10 pessoas vacinadas ficariam, de fato, imunes ao Sars-CoV2.

O Brasil tem contrato assinado no valor de R$ 1,9 bilhão para compra de doses e repasse da tecnologia para a Fiocruz, para que a vacina passe a ser produzida em território nacional. As informações são do G1.

Nesta semana, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a previsão para o registro da vacina era final de fevereiro.

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