Coronavírus

Pazuello diz que termo de consentimento será exigido para vacinas de uso emergencial

Reprodução/Erasmo Salomão/MS
Anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada após a apresentação do Plano Nacional de Imunização nesta manhã.  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Erasmo Salomão/MS

Publicado em 16/12/2020, às 15h43   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse  nesta quarta-feira (16) que será necessária a assinatura de um termo de responsabilidade  para quem tomar vacina de uso emergencial contra a Covid-19.

As informações são do portal G1. Segundo o ministro, a medida não será necessária para vacinas que tiverem obtido o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada após a apresentação do Plano Nacional de Imunização nesta manhã.

"O registro, se for de vacina no Brasil, ele segue para a Anvisa, e ela vai avaliar conceder ou não o registro. Isso é a normalidade. Dentro dessa normalidade, onde é garantida a eficácia e segurança, não há necessidade de termo de responsabilização", disse.

Por lei, a Anvisa, após receber a solicitação de uma empresa, tem até 60 dias para conceder o registro definitivo de uma vacina. Já o pedido de uso emergencial pode ser aprovado em até 72 horas, se agências estrangeiras de vigilância sanitária já tiverem permitido o imunizante.

"Se um laboratório nacional ou estrangeiro solicitar à Anvisa o uso emergencial e for concedido pela Anvisa, vamos estudar que grupos vão receber. Grupos limitados em quantidades limitadas. E, sim, todos que forem voluntários a receber terão que assumir esse compromisso por escrito", acrescentou Pazuello.

Até o momento, nenhuma empresa pediu registro definitivo à Anvisa nem solicitou uso emergencial. O presidente Jair Bolsonaro vem defendendo que os cidadãos se responsabilizem sobre eventuais efeitos que a vacina possa ter.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que não haverá a inclusão do termo de consentimento exigido pelo governo na Medida Provisória da Vacina que será votada nesta quinta-feira (17).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp