Coronavírus

Bruno Reis admite risco de "caos" na saúde pública e diz que novas medidas restritivas dependem da população

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Prefeito reconheceu que as férias escolares e de determinados trabalhos dificultam o controle durante o verão, mas apela para que pessoas usem máscaras e mantenham o distanciamento  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 06/01/2021, às 12h01   Raul Aguilar e Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito eleito Bruno Reis (DEM) admitiu nesta quarta-feira (5) que Salvador ainda vive sob o risco de caos no sistema de saúde pública, em razão do aumento de casos e mortes por Covid-19, e não descartou voltar a adotar medidas ainda mais restritivas para prevenir a disseminação da doença.

Ciente do aumento do fluxo de pessoas nas ruas neste verão, devivo às férias escolares e também de algumas categorias profissionais, Bruno Reis apela para que os soteropolitanos tenham "consciência" e respeitem as normas sanitárias, como o uso da máscara e o distanciamento social, já que será impossível fiscalizar a totalidade das vias públicas e os mais de 60km de orla da cidade.

Em entrevista coletiva nesta manhã, o democrata anunciou a retomada de ações de apoio e proteção à vida nos bairros do Imbuí, São Marcos e Cabula, que inclui a distribuição de máscaras, higienização nas ruas e realização de testes rápidos para detectar o novo coronavírus.

"Há sim a possibilidade [de caos na saúde], nem eu nem nenhum gestor no Brasil pode descartar essa possibilidade [...] estou trabalhando essas medidas que estamos adotando nessa manhã, para justamente não ter que chegar e adotar medidas maiores de isolamento social [...] isso dpende só de Bruno Reis, Rui Costa, Jair Bolsonaro, as autoridades? Não. Depende da população, da conscientização de todos. Momento de verão é muito difícil você controlar a praia, espaços públicos, não temos equipe para patrulhar 64km de orla, todos os espaços públicos da cidade, que é natural [...] mais do que nunca, é preciso haver essa consciência", declarou Reis.

O prefeito eleito no primeito turno em novembro do ano passado acrescentou que apesar da "luz no fim do túnel", que é produção da vacina contra a Covid-19, a situação ainda não está resolvida. Ele destacou os esforços da Prefeitura de Salvador, sob o comando de ACM Neto, que fez que com que ninguém morresse contaminado com a doença por falta de atendimento médico, diferentemente do que ocorreu em outros locais do Brasil e até em "Nova York, a capital do planeta".

Nos últimos dias, Salvador tem mantido uma média entre 64% e 67% de ocupação dos leitos de saúde, índice que deve melhorar com a abertura de novos leitos. "Ideal é manter sempre entre 60% e 70%, se começa a passar a luz amerla começa a acender, esta tem sido nossa preocupação", resume.

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