Coronavírus
Publicado em 26/01/2021, às 13h54 Redação BNews
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aguarda a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produção de 7,5 milhões de doses da vacina contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
De acordo com a empresa, o primeiro lote do IFA estaria pronto para embarque, mas segue aguardando liberação do governo chinês para exportação. A Fiocruz estima que a não confirmação do envio afetará o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro.
"No acordo com a empresa, está previsto o envio de 14 lotes de 7,5 milhões de doses, com intervalo de 2 semanas entre cada remessa, totalizando o fornecimento de insumo para produção de 100, 4 milhões de doses. Uma vez liberada a primeira remessa, a documentação para exportação servirá para todas as demais [...] A Fiocruz está com todas as suas instalações prontas para iniciar a produção, mas ainda depende da chegada do IFA", afirmou a fundação em nota.
Apesar de admitir que terá seu cronograma afetado, a Fiocruz garante que irá cumprir o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas em 2021. A estimativa é que as instalações iniciem produzindo 700 mil doses por dia e atinjam até o final de março à capacidade de 1,4 milhão de doses por dia.
O contrato assinado com a AstraZeneca determina a transferência de tecnologia, "cujo detalhamento está sendo negociado em contrato específico", de acordo com a Fundação. Com a transferência de tecnologia, não será mais necessário importar o IFA.
"A planta industrial para a produção do IFA em Bio-Manguinhos está sendo adaptada e estará pronta em março deste ano para, em abril, iniciar a produção desse insumo nacionalmente. A previsão é de que a validação dos processos do IFA nacional esteja concluída em julho, para que então seja solicitada a inclusão do novo local de fabricação do insumo no registro da vacina. Com isto, a partir do segundo semestre, a Fiocruz já começará a entregar vacinas 100% produzidas em Bio-Manguinhos/Fiocruz", destaca a Fundação.
Atualmente, o Brasil autorizou o uso emergencial de dois imunizantes que já estão sendo utilizados, o imunizante da AstraZeneca/Oxford e a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantã.
Desde o início da pandemia de covid-19, o Brasil registrou 8.871.393 casos confirmados e 217.664 óbitos, de acordo com dados do último boletim epidemiológico do ministério da Saúde.
Um levantamento do consórcio de veículos de imprensa divulgado nesta segunda-feira (25) indicou que 685.201 brasileiros foram vacinados em 18 Unidades Federativas (UF), fizeram parte da pesquisa: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo. As demais UF's não informaram dados consolidados.
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