Coronavírus

Secretário da Saúde comemora modificação em exigência da Anvisa para liberação de vacinas contra o coronavírus

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Órgão retirou a medida que determinava que vacina esteja com testes na fase 3 sendo realizados no Brasil  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Sesab

Publicado em 03/02/2021, às 17h11   Redação BNews



O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, comemorou a notícia de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) modificou os critérios de liberação para o uso emergencial de vacinas contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus. O órgão informou, nesta quarta-feira (3), que não é mais necessário que o imunizante esteja com testes na fase 3 sendo realizados no Brasil.A medida era alvo de críticas do governador Rui Costa (PT).

"Depois de mais de um mês de batalha e 30 mil mortes depois, felizmente prevalece o bom senso. Parabéns @costa_rui. Essa sua vitória é de todo o povo brasileiro. Parabéns à @anvisa_oficial por ter revisto suas exigências", escreveu Vilas-Boas.

A demora na aprovação emergencial da vacina russa fez com que a Bahia impetrasse uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) cobrando a liberação para que o estado possa importar e distribuir a vacina, desde que já estejam "registradas perante uma Agência Reguladora Regional de Referência"

O governador Rui Costa costuma tecer críticas à postura da Anvisa, e o petista já acusou o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de aparelhamento do órgão e questionou o método utilizado para liberação das vacinas no país. "Não tem o menor cabimento condicionar a liberação aos estudos realizados no país", declarou.

Atualmente, dois imunizantes estão autorizados para uso emergencial no país, são eles: a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantã, e a vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

A vacina Sputnik V mostrou eficácia de 91,6% em regime de duas doses, de acordo com a revisão do estudo publicada na revista médica The Lancet nesta terça-feira (2). 

A Bahia já conta com um pré-acordo para compra de 10 milhões de doses do imunizante. Vilas-Boas, estimou que o Brasil deve receber mais 70 milhões de doses importadas da Rússia.

"A notícia hoje foi melhor que imaginávamos, eles anunciaram que, além das 10 milhões de doses que chegarão em 30 e 60 dias, garantem entregar 70 milhões e mais as 80 milhões que serão fabricadas em Brasília", afirmou o secretário.  

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