Sinepe comemora inclusão de educadores em grupo prioritário, mas não condiciona retorno presencial à vacinação

O diretor financeiro e porta-voz do Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe-BA), Jorge Tadeu Coelho, comemorou a inclusão de profissionais da educação no grupo prioritário da vacinação contra covid-19, doença causada pelo coronavírus. O diretor destacou que não enxerga a vacinação como fator essencial para retomada das aulas presenciais nas escolas particulares e ressaltou que os colégios investiram em protocolos e adequações para oferecer segurança.

"O Sinepe é a favor da priorização dos profissionais da educação, os professores e todos os outros profissionais que trabalham nas escolas. Entretanto, o Sinepe não condiciona a necessidade da vacinação [para o retorno das aulas presencias] pois as escolas particulares investiram muito em protocolos, contratação de médicos, adequações nas estruturas e os cuidados estão sendo sempre estudados. Como o Sinepe sempre pregou, o ideal seria o retorno facultativo e as escolas estão preparadas para receber os alunos nesse retorno", afirmou.

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A inclusão da categoria foi anunciada pelo ministério da Educação nesta quinta-feira (4). Coelho estimou que algumas dezenas de milhares de profissionais serão beneficiados com a imunização aqui na Bahia. 

"A priorização dos profissionais é um prêmio a mais para uma categoria profissional da maior importância. Eu diria que nesse instante, só fica atrás da Saúde. Aos profissionais da Saúde, nós seremos eternamente gratos", afirmou. 

O diretor destacou que as escolas já possuem procedimentos desenvolvidos para lidar com situações que poderão ser gerada pelo retorno das aulas presenciais.

"Essas medidas já planejadas, nós colocam não dependentes da vacinação dos professores, mas nós entendemos que é importante e trará uma grande tranquilidade", avaliou.

Anteriormente, os profissionais da educação estavam incluídos na 4º etapa da vacinação de grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI). Entretanto, o ministério da Saúde reviu o posicionamento e incluiu a categoria no 1º grupo. 

De acordo com o ministério da Educação (MEC), a inclusão foi realizada após o ministro da Educação, Milton Ribeiro, enviar um ofício à Casa Civil solicitando a entrada dos profissionais.

"Todos os professores e funcionários das escolas públicas e privadas do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e do ensino superior", afirma trecho do documento do MEC.

Para serem vacinados, os profissionais deverão apresentar um documento que comprove vínculo ativo com a escola ou uma declaração emitida pela instituição de ensino.

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