Coronavírus

Com gripários lotados, coordenador do Samu diz que é preciso "agradecer" enquanto der para atender nas ambulâncias

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Paiva explica que os veículos foram devidamente equipados para atender pessoas contaminadas com a doença, inclusive caso precisem ser intubadas  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 09/03/2021, às 12h24   Luiz Felipe Fernandez


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Depois das cenas de pessoas com Covid-19 sendo atendidas e permanecendo por horas em ambulâncias do Samu, adaptadas para servirem como leitos, o coordenador do órgão, Ivan Paiva, afirmou nesta terça-feira (9) que é preciso "agradecer" enquanto existir essa alternativa, diante do cenário de caos na rede de saúde.

Paiva explica que os veículos foram devidamente equipados para atender pessoas contaminadas com a doença, inclusive caso precisem ser intubadas. Nos últimos dias, foi preciso utilizar o recurso diante da superlotação das UPA's, gripários e leitos hospitalares.

"Essas imagem de ter pessoas horas na ambulância, elas estão sendo assistidas, as ambulâncias tem todas as medidas necessárias, um ventilador pulmonar, drogas. Dentro da ambulância tem toda a assistência necessária", declarou Ivan Paiva em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Itapoan.

O coordenador do Samu destaca a importância dos gripários para segmentar o atendimento de pessoas possivelmente infectadas com o novo coronavírus, liberando espaço nas UPA's para aqueles que buscam atendimento por outras comorbidades.

Caso o comportamento dos soteropolitanos não mude, alerta o médico, a lotação nos gripários não vai mudar, assim como a taxa de ocupação de leitos, que continua em alta.

Paiva apela para que as pessoas respeitem as normas sanitárias, como o uso de máscara e o manter o distanciamento social necessário, que são até o momento as únicas alternativas para amenizar as consequências da doença.

"A população precisa entender que as pessoas que pegaram Covid, pegaram de alguém, porque tiveram contato. A responsabilidade por esse grau de contaminação, são pessoas que continuam aglomerando, que acham que usar máscara não é necessário, buscando fazer festa [...] parece que as pessoas não conseguem entender", lamentou o coordenador.

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