Coronavírus

Alemanha, França e Itália suspendem uso da vacina de Oxford após casos de trombose no continente europeu

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Relação entre os casos e os imunizantes não está comprovada, e a OMS recomenda que a vacina continue sendo utilizada em campanhas de imunização  |   Bnews - Divulgação Reprodução/GovSP

Publicado em 15/03/2021, às 14h09   Redação BNews


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Alemanha, França e Itália anunciaram nesta segunda-feira (15) que suspenderam o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca em suas campanhas de vacinação contra a covid-19, como forma de precaução, após terem sido registrados casos de trombose no continente. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

A relação entre os casos e os imunizantes não está comprovada, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda continuar a usar o imunizante nas campanhas de vacinação. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também disse oficialmente que não há indícios concretos de que a vacina esteja relacionada ao aumento do risco de coágulos sanguíneos.

De acordo com a agência, os 30 casos registrados entre os cinco milhões de imunizados com a Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, não são superiores aos que ocorrem na população em geral.

 A Itália já havia suspendido o uso de um lote da vacina na semana passada depois da morte de um militar e um policial no sul do país. Os casos estão sendo investigados e nenhuma relação com a vacina está comprovada até o momento. Já o ministério da Saúde alemão disse que a decisão foi baseada em pedido do Instituto Paul Ehrlich.

O conselho do órgão regulador de vacinas do país quer uma investigação mais aprofundada dos casos. Em uma declaração, o ministro disse que a EMA decidirá "se e como essas novas informações vão afetar a autorização da vacina". 

O presidente francês, Emmanuel Macron, por sua vez, disse que vai suspender o uso da vacina enquanto aguarda uma avaliação da EMA, prevista para a próxima terça-feira (16).

Anteriormente, Austria, Dinamarca, Islândia, Noruega, Bulgária, Tailândia e República Democrática do Congo já tinham suspendido o uso da vacina.

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