Coronavírus

"Pazuello não teve o desempenho que os brasileiros esperavam", diz Bruno Reis

Dinaldo Silva/BNews
Sem elevar o tom contra o general que assumiu a pasta com 15.633 mortos e entregou com quase 280 mil óbitos decorrentes da Covid-19, Bruno avaliou que o ex-ministro "perdeu o timing" na compra de vacinas  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 17/03/2021, às 09h48   Raul Aguilar e Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou nesta quarta-feira (17), em coletiva para anunciar novas ações na saúde, que a atuação do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde foi pior do que os "brasileiros esperavam".

Sem elevar o tom contra o general que assumiu a pasta com 15.633 mortos e entregou ao cardiologista Marcelo Queiroga com quase 280 mil óbitos decorrentes da Covid-19, Bruno avaliou que o ex-ministro "perdeu o timing" na compra de vacinas, principal meio de combater a pandemia.

"É fato que o ex-ministro Pazuello não teve o desempenho que os brasileiros esperavam, ele perdeu o timing para aquisição e fechamento de contrato com fornecedores de vacina. Não conseguiu manter regularidade nesse fornecimento, nem os cronogramas que eram apresentavam se confirmavam. Acaba que é um consenso na avaliação de todos, que para este momento a atuação dele não estava atendendo às expectativas", declarou o prefeito ao BNews.

O democrata ressaltou que ainda é cedo para emitir qualquer opinião sobre Queiroga, mas pediu que o novo titular da pasta concentre os esforços somente em acelerar a compra e distribuição dos imunizantes contra o novo coronavírus.

Sem citar as declarações polêmicas do médico sobre isolamento social e tratamento precoce, Bruno Reis disse que o novo ministro de Bolsonaro precisa "usar a sua capacidade e relações" para conseguir as vacinas e os insumos necessários para a produção em solo nacional.

"Ao invés de estar preso a questões de posicionamento sobre isolamento social ou a esse ou aquele tipo de tratamento, tem que focar nas vacinas. E se servir de conselho, o que ele puder fazer para antecipar o fornecimento das doses já contratadas, e o que puder ser feito para ampliar a produção da Fiocruz ou Butantan, que possa garantir os insumos, esse tem que ser o foco do novo ministro", assegurou. 

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