Coronavírus

Pacientes graves de covid-19 têm dificuldade para engolir em 88% dos casos, diz estudo

Alexandre Fukugava/Pixabay
Pacientes enfrentam dificuldades para engolir alimentos, líquidos ou saliva  |   Bnews - Divulgação Alexandre Fukugava/Pixabay

Publicado em 23/03/2021, às 17h47   Redação BNews


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Um novo estudo apontou mais uma possível sequela do coronavírus: 88% dos pacientes graves internados com a doneça enfrentam dificuldades para engolir alimentos, líquidos ou saliva, segundo resultados preliminares de um estudo do Hospital do Coração (HCor) e do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 

Essa sequela pode levar o paciente à desnutrição e desidratação. Os engasgos também podem fazer com que o contaminado aspire alimentos e desenvolva uma pneumonia.

De acordo com a Folha de S. Paulo, os primeiros resultados do estudo envolvem 129 pacientes que estiveram internados nesses hospitais em 2020. Desses, 88% apresentaram disfagia (dificuldade para engolir alimentos ou líquidos). É o maior número de doentes com essa sequela acompanhados em estudo até agora no país, segundo os coordenadores da pesquisa.

Mais da metade deles (59%) precisou de intubação para o tratamento da doença e outros 11% foram submetidos à traqueostomia, que auxilia na respiração. Na intubação, o tubo é inserido dentro da traqueia do paciente por meio da via oral ou nasal. Já na traqueostomia, a inserção da cânula é na região da traqueia

A pesquisa ainda está em andamento e, neste ano, deve captar uma mudança de perfil desse paciente disfágico por covid-19. No ano passado, a média de idade era de 72 anos, o que refletia a faixa etária da grande maioria dos internados.

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