Coronavírus

Comerciantes da Avenida Sete reclamam do movimento fraco no primeiro dia de reabertura do comércio

Dinaldo Silva/Bnews
A esperança para restaurar um pouco a economia desses estabelecimentos é o Dia das Mães, em maio, já que as soteropolitanos vão comprar presentes, o que gera lucro para as empresas  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/Bnews

Publicado em 06/04/2021, às 20h05   Laiz Menezes


FacebookTwitterWhatsApp

Após ficarem fechados por mais de um mês em razão dos decretos de combate ao coronavírus, os centros comerciais e similares de Salvador voltaram a funcionar nesta terça-feira (6) de forma escalonada. Comerciantes dos serviços não essenciais da Avenida Sete explicaram ao BNews que o movimento de pessoas nas lojas nesse primeiro dia de reabertura foi fraco e que a esperança para restaurar um pouco a economia desses estabelecimentos é o Dia das Mães, em maio, já que as soteropolitanos vão comprar presentes, o que gera lucro para as empresas. 

A gerente da Loja dos Bordados, Renilda Pinto, comentou que ela tinha esperança de vender bastante nesse primeiro dia de abertura, mas foi o contrário, já que a maior parte do seus clientes são idosos que costumavam fazer compras no período da manhã e deixaram de ir ao estabelecimento devido ao horário de funcionamento, das 10h às 19 horas. 

"Espero que as pessoas venham, sem aglomeração, mas que venham. Precisamos dar força a esse comércio que ficou parado todo esse tempo. Esse é o apelo que fazemos", desabafa.

De acordo com a gerente, somente nesse período de fechamento, que durou cerca de 40 dias, quatro demissões foram feitas. O medo é, segundo ela, que precise fechar as lojas novamente por falta de cooperação da população em seguir as medidas restritivas: "eu espero que cada um se conscientize cada dia mais para darmos seguimento com a vida".

A dona da Loja Estilo 5, Ione Sampaio, explicou também que existe uma grande expectativa dos lojistas de que o Dia das Mães leve mais lucro para os estabelecimentos comerciais. Ela afirmou ainda que "hoje foi um dia fraco, mas com esperanças de dia melhores". Ione disse que o estabelecimento conseguiu manter os funcionários dando férias para eles nesse período que o comércio ficou fechado. 

Já o funcionário da Loja Ritmus, Elias Costa, relatou que o estabelecimento não conseguiu pagar os salários dos trabalhadores devido ao fechamento do comércio por mais de um mês. Ele argumenta que a empresa faz os pagamentos com o dinheiro adquirido através das vendas, mas isso não aconteceu. 

"A loja paga os trabalhadores através das vendas, se não teve venda nem trabalho, nós não podemos exigir que ele (o dono da empresa) pague a gente. Contamos com o bom senso do patrão e da loja", declara o funcionário.

Vale lembrar que nessa fase vermelha continuarão fechados centros culturais, museus e galerias de arte, clubes sociais, recreativos e esportivos, cinemas, teatros, espaços de eventos sociais (casamento, aniversário, bodas, formatura e similares), espaços de eventos infantis, parques de diversão e parques temáticos, campos e quadras públicas, centro e espaços de convenções, praias e parques.

Leia também:

Shoppings centers e comércio de rua voltam a funcionar nesta terça-feira (6)

Câmara de Salvador inicia retomada gradual de atividades presenciais

Shopping da Bahia retoma operações nesta terça com diversos protocolos de segurança

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp