Coronavírus

Marrom relata desespero de profissionais do entretenimento e critica falta de ajuda de grandes empresas do ramo

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A classe está sem trabalhar há pelo menos 13 meses e tem buscado se virar para sobreviver  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram

Publicado em 23/04/2021, às 21h06   Márcia Guimarães


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Há mais de um ano em casa por causa da pandemia do coronavírus, o jornalista Osmar Martins, mais conhecido como Marrom, tem recebido ligações desesperadoras de músicos e profissionais do entretenimento. A classe está sem trabalhar há pelo menos 13 meses e tem buscado se virar para sobreviver, já que as festas estão proibidas e grandes vitrines como o Carnaval e o São João suspensos.

“Fico triste com essa situação porque, o São João, por exemplo, é uma festa que movimenta praticamente toda a Bahia. As pessoas se organizam, alugam suas casas, vendem comidas típicas, forrozeiros vêm de diversos lugares se apresentar... Mas essa doença ninguém sabe, está todo mundo tateando. A vacina não evita o coronavírus, apenas protege. Não tem jeito, temos que nos cuidar mesmo”, lamentou Marrom, em entrevista ao BNews Agora, na Piatã FM, na noite desta sexta-feira (23).

Ele contou que busca ajudar os profissionais do entretenimento como pode, divulgando em sua coluna, nas redes sociais. “Recebi muitas ligações de pessoas desesperadas. Não podemos ser egoístas. Todos tiveram cortes de 20% a 30% pelo menos nos salários nessa pandemia, o meu mesmo teve, mas eu não tenho mulher, filhos, moro só, tenho minha vida planejada. E o pessoal que não é assalariado e está há um ano sem ganhar nada? Agora que grandes empresas estão se mobilizando para ajudar um pouco, mas deveriam fazer mais. Os ambulantes podem sair e vender algo, mas e os músicos que não podem tocar”, questionou. 

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