Coronavírus

Pfizer: Israel investiga casos de inflamação no coração de vacinados

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Bnews - Divulgação Arquivo / Agência Brasil

Publicado em 25/04/2021, às 18h36   Redação BNews



O Ministério da Saúde de Israel informou, neste domingo (25), que está examinando um pequeno número de casos de inflamação cardíaca em pessoas que receberam a vacina da Pfizer contra a covid-19, embora não haja nenhuma conclusão a respeito até o momento. As informações são da Reuters.

Segundo a agência, a Pfizer disse que não observou incidência maior da doença do que o que seria normalmente esperado na população em geral. O coordenador das ações de resposta à pandemia em Israel, Nachman Ash, disse que um estudo preliminar mostrou "dezenas de incidentes" de miocardite ocorrendo entre mais de 5 milhões de pessoas vacinadas, principalmente após a segunda dose.

Ash disse que não está claro se esse valor é alto e se está relacionado à vacina. A maioria dos casos foi relatada entre pessoas de até 30 anos. "O Ministério da Saúde está atualmente examinando se há um excesso de morbidade (incidência da doença) e se isso pode ser atribuído às vacinas", disse Ash.

Ash, que falou sobre o assunto em uma entrevista de rádio e durante uma coletiva de imprensa, se referiu ao problema como um "ponto de interrogação" e enfatizou que o Ministério da Saúde ainda não tirou nenhuma conclusão disso.

Determinar uma ligação, disse ele, seria difícil porque a miocardite, uma condição que muitas vezes passa sem complicações, pode ser causada por uma variedade de vírus e um número semelhante de casos foi relatado em anos anteriores.

A Pfizer, questionada pela Reuters sobre o assunto, disse que está em contato regular com o Ministério da Saúde de Israel para revisar os dados a respeito de sua vacina.

Israel tem sido um líder mundial na implementação de vacinação, com cerca de 60% de sua população de 9,3 milhões de pessoas tendo recebido o imunizante da Pfizer. Seu banco de dados nacional já demonstrou que a vacina é altamente eficaz na prevenção de sintomas e doenças graves associadas à covid-19.

Desde janeiro, logo após o início da campanha nacional de vacinação, o número de casos diários caiu de um pico de mais de 10 mil para 129 antes do fim de semana.

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